5 revelações do novo documentário dos Irmãos Menendez

28 out 2024 - 16h53
(atualizado em 29/10/2024 às 10h59)
5 revelações do novo documentário dos Irmãos Menendez
5 revelações do novo documentário dos Irmãos Menendez
Foto: Netflix / todateen

No documentário da Netflix sobre o caso dos irmãos Menendez, Erik e Lyle rompem o silêncio de 35 anos desde suas condenações e se pronunciam pela primeira vez sobre o assassinato de seus pais, José e Kitty. Nesta produção, eles não só falam abertamente sobre o crime, mas também revelam detalhes inéditos e impactantes.

Condenados a prisão perpétua, os irmãos cumprem pena na Penitenciária Donovan, em San Diego, Califórnia. Durante "O Caso dos Irmãos Menendez", eles relembraram aspectos significativos do assassinato e do julgamento.

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Além de seus depoimentos, o documentário traz relatos de familiares, advogados e jornalistas, que contribuem para novas revelações chocantes sobre o caso. Para destacar os principais pontos, separamos cinco momentos cruciais da produção. Confira:

Os abusos

Erik e Lyle Menendez compartilharam detalhes dos abusos sexuais cometidos pelo pai. Porém, a defesa não pôde apresentar provas concretas durante o julgamento. "O juiz disse bem, Erik e Lyle não são mulheres, então a síndrome da mulher espancada não se aplica, então todo esse trauma não é relevante e não é permitido no segundo julgamento", lembrou Erik.

Aliás, um jurado do primeiro julgamento observou que a ausência dessas provas pesou na condenação dos irmãos à prisão perpétua. Hazel Thornton, jurada do primeiro júri, comentou: "O segundo júri condenou os irmãos porque eles viram um julgamento completamente diferente que foi projetado para garantir vereditos de homicídio. Mostrar a eles muito menos torna isso injusto para os irmãos".

Impacto da mídia

Ao refletir sobre os eventos, Lyle destacou a prisão, que classificou como um espetáculo midiático exagerado. "Eles poderiam ter me ligado e me dito para ir à delegacia. Foi uma prisão encenada para um circo da mídia — eles tinham chamado a mídia para estar pronta", lembrou. "Eles me prenderam com uma equipe da SWAT, sabe, encurralando o carro na estrada, como se eu fosse um traficante de drogas fugitivo ou algo assim".

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Falta de provas

No início, a polícia não desconfiava dos irmãos Menendez. Sem suspeitas, a investigação inicial não incluiu provas importantes, como a análise de resíduos de pólvora nas mãos dos jovens. "O resíduo de pólvora estava em todas as nossas mãos. Em circunstâncias normais, eles fazem um teste de resíduo de pólvora. Teríamos sido presos imediatamente", contou Erik.

Além disso, ele mencionou a presença de cartuchos da espingarda em seu porta-malas: "Tudo o que eles tinham que fazer era revistar meu carro. E se eles tivessem me pressionado, eu não teria conseguido suportar nenhum interrogatório", relembrou ele. "Eu estava em um estado de espírito completamente quebrado e despedaçado".

Luxo e consumo

Após o crime, sem acusações imediatas, os irmãos Menendez começaram a gastar a herança dos pais em artigos de luxo. Esse comportamento, para eles, mascarava a dor do luto.

"A ideia de que eu estava me divertindo é absurda", afirmou Erik. "Tudo era para encobrir essa dor horrível de não querer estar vivo. Uma das coisas que me impediu de me matar é que eu sentia que seria um fracasso completo para meu pai naquele momento".

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Discordância da promotoria

A promotora do caso, Pamela Bozanich, desaprovou o movimento que existe nas redes sociais que pede a libertação dos Menendez. "A única razão para este especial é o movimento no TikTok pedindo a liberdade dos Menendez", comentou. "Se agora vamos julgar casos assim, então por que não fazemos uma enquete?", finalizou.

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