Em dezembro de 2024, ficamos sabendo que a Disney forçou a Pixar a remover um enredo de Ganhar ou Perder, sua nova série original para o Disney+, em que uma das jogadoras da equipe se reconhecia como trans (ou pelo menos como uma pessoa não-binária).
Durante anos, Hollywood tentou dar mais liberdade para contar histórias progressistas, mas isso mudou diante dos gritos daqueles que parecem ter aprendido a palavra "woke" ontem (e querem monetizá-la). E isso é apenas o começo de uma nova era de conservadorismo no setor... porque não, esse não é o único exemplo.
Uma mídia conservadora
Ao The Hollywood Reporter, ex-funcionários da Pixar, afetados pela mudança de direção da série Ganhar ou Perder, fizeram algumas declarações cheias de ressentimento lógico. Por exemplo, uma ex-editora assistente disse:
A Disney não está no negócio de criar conteúdo de qualidade há muito tempo. O objetivo deles é obter grandes lucros. Tivemos uma reunião com [o então CEO] Bob Chapek e eles deixaram claro que veem a animação como uma mídia conservadora.
E nessas entrevistas surgiu outro ponto interessante: outro exemplo em que a Disney colocou obstáculos no caminho de um filme. Esse é o caso de Saltadores, que será lançado em 2026 e que é (ou era) basicamente um apelo a favor do cuidado com o meio ambiente, como tantas séries e filmes anteriores.
Isso costumava ser considerado a única maneira de sobreviver ao futuro e agora, por alguma reviravolta do destino, tornou-se "woke". Assim, a Di…