Depois do brilhante Django Livre, Quentin Tarantino lançou um de seus filmes mais polêmicos em 2015: Os Oito Odiados deixou muitos fãs do cineasta chocados com o que tinham acabado de ver. Alguns não sabiam se tinham saído com uma sensação boa ou ruim. Em seu segundo faroeste consecutivo, o cultuado diretor dispensou muitos de seus artifícios estilísticos e encenou um faroeste sombrio com um estilo que lentamente se transforma em violência sangrenta.
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Anos após a Guerra Civil Americana, o diretor reúne um grupo de pessoas em uma cabana no meio de uma nevasca em Os Oito Odiados. Como todos têm motivos e segredos diferentes, a desconfiança se espalha rapidamente.
Em Os Oito Odiados, Tarantino não recorre mais a cenas individuais icônicas, personagens e diálogos leves, referências à cultura pop, níveis de tempo aninhados ou a trilha sonora mais leve possível. Em vez disso, a história contada de forma discreta, repleta de segredos fatais, é caracterizada pelo cinismo cáustico e pela brutalidade violenta.
Até mesmo as estrelas conhecidas de Tarantino, como Samuel L. Jackson e Kurt Russell, mal conseguem disfarçar a impressão profundamente desprezível e opressiva que esses personagens deixam no espectador.
Os Oito Odiados torna-se, assim, um dos filmes mais radicais do diretor, dispensando a identificação de figuras em favor de emoções i…
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Para Quentin Tarantino, esta obra-prima brutal é seu filme mais romântico