Os advogados da atriz Amber Heard entraram com um pedido para um novo julgamento do processo de difamação contra o ex-marido Johnny Depp. Eles alegam que o julgamento anterior, que resultou em vitória de Depp, ocorreu no estado errado e criticaram a decisão da juíza de desconsiderar evidências favoráveis a Heard.
A petição foi ajuizada pelos representantes da atriz na semana passada. Entre as evidências descartadas no processo e que ajudariam Heard a provar ter sido vítima de violência estão documentos assinados por médicos atestando a prática de abusos por Depp.
"O tribunal impediu indevidamente que o júri considerasse várias instâncias separadas nas quais Heard denunciou o abuso de Depp a um profissional médico", argumentam os advogados.
A equipe da atriz peticionou para que o veredito do júri seja revertido com a rejeição às alegações de Depp ou que um novo julgamento aconteça.
O veredito de junho deste ano no tribunal do estado de Virginia condenou Heard a uma indenização de US$ 10 milhões como medidas compensatórias por difamar Depp e mais US$ 5 milhões como medidas punitivas. Este último valor foi reduzido, ao final da leitura do veredito, pela juíza Penney Azcarate. Seguindo o teto máximo para indenizações de caráter punitivo no estado, o valor caiu para US$ 350 mil.
Além disso, Depp também foi condenado em US$ 2 milhões por difamar a ex-esposa por meio de seu antigo advogado. Dessa forma, o valor de US$ 15 milhões devido por Heard se viu reduzido a US$ 8,35 milhões.
O julgamento aconteceu porque Depp se sentiu difamado por uma artigo escrito por Heard no jornal The Washington Post, no qual ela afirmou ser vítima de violência doméstica, sem mencioná-lo. O ator alegou que isso prejudicou sua reputação.