Austin Butler sobre Elvis: 'Fiquei obcecado'

O ator impressiona na performance e mostra seu talento.

13 jul 2022 - 13h25
(atualizado em 29/9/2022 às 15h59)
Foto: Divulgação

Elvis é a mais nova cinebiografia de um dos maiores artistas que já passaram pela Terra. Sob a ótica de Tom Parker, interpretado por Tom Hanks, o polêmico manager que acompanhou o cantor e ator do início de seus estrelato até sua morte, o filme de Baz Luhrmann é um mergulho mágico nos bastidores mais íntimos, trágicos, mágicos e brilhantes da vida de Elvis. 

Durante a coletiva de imprensa, Aaron Butler contou como foi essa experiência única e esse “encontro” com tantas fases de Elvis, desde o comecinho da carreira, o primeiro contrato, o auge, o declínio e as mil faces do artista. 

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“Durante dois anos, fiquei obcecado. Aguçava minha curiosidade todos os dias, todos os profissionais  que me acompanharam foram incríveis na construção. Tentei ser o mais meticuloso possível, mas no final era sobre achar o lado humano dele, tirar a fantasia e trazer também quem ele era no final do dia sozinho”, contou. 

Além disso, Butler revelou o que esse papel trouxe para vida dele e que ele levará para sempre. 

“Mudou minha relação com medo, por causa da pressão que senti nesses últimos tempos. Tive medo de falhar com ele, com a família dele e com os fãs. Ele teve momentos onde tudo estava no limite e soube lidar com tudo muito bem. Estou muito orgulhoso desse filme”, afirmou. 

O diretor, Baz, que também é o gênio por trás de Gatsby, também falou sobre a decisão de contar essa história sob a ótica do empresário de Elvis.

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“Você pode contar a história do Elvis, mas contar por essa perspectiva te possibilita revelar coisas que não revelaria em outro modo, enxergar as coisas de outra forma. Tom debate o tempo todo com o público, porque ele defende que não era o vilão, só estava fazendo o trabalho dele, algo do tipo ‘não era isso que vocês queriam? Que eu mantivesse ele vivo?’”, comentou Luhrmann.

Entregando o melhor papel de sua carreira até agora, Butler vivenciou Elvis durante anos para se preparar para e falou sobre o desafio de mudar os tons de voz que Elvis apresentou ao longo da vida. 

“Inicialmente parece impossivel, porquea voz do Elvis vai mudando conforme os anos, então era um desafio. Tentei fazer com aquilo fosse minha vida, já que há muitas caricaturas do Elvis, então tentei enxergar ele por dentro, evitando abraçar aquelas versões do que as pessoas acham que ele era”, afirmou. 

O ator também relembrou em qual momento sentiu que tinha se conectado, de fato, com personagem. 

“Com certeza foi em Nashville com Baz, quando gravamos a parte gospel. Eu estava do lado de 30 dos melhores cantores que já ouvi na vida, fiquei arrepiado, comecei a chorar. Ali houve uma ruptura. Naquele momento consegui me conectar e soube que estava no caminho certo toda vez que eu sentia aquilo de novo”, afirmou.

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Paulista, formada em jornalismo e cinema, sempre foi apaixonada por filmes e séries. Aos poucos, começou a escrever suas primeiras críticas e percebeu que poderia transformar o universo da Cultura Pop em sua profissão.
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