"A Pequena Sereia" é uma história de 1837 e que esconde uma origem bem sinistra. Diferente dos contos adaptados pela Disney, muitas histórias das princesas são mais sinistras do que se imagina e a história de Ariel não foge à regra.
No conto original, escrito e publicado por Hans Christian Andersen, os personagens não têm nome e a Pequena Sereia descobre que humanos vivem menos que sua espécie, mas que ganham a vida eterna por terem uma alma.
Depois de salvar o príncipe de um naufrágio, ela decide que quer ir para o mundo dos humanos para reencontrá-lo e também para conseguir sua vida eterna. Diante disso, a protagonista decide fazer um pacto com uma bruxa do mar e oferece sua voz em troca de um par de pernas. A bruxa corta sua língua e tira a voz da sereia.
Assim que o pedido é concedido, ela passa a sentir dores constantes, como se andasse sobre vidro, a cada passo que dava com suas novas pernas. Apesar de conseguir ir para o mundo humano, o trato com a bruxa exige que ela se case com seu grande amor em poucos dias e, caso ele ficasse com outra mulher, ela morreria.
Ariel consegue achar o príncipe, mas não consegue falar, então fica dançando para ele sem parar. Muda, ela não consegue contar que foi ela que o salvou do naufrágio e o mesmo acaba se casando com outra princesa, já que estava prometido para ela e acreditava que essa outra mulher o tinha salvo.
O príncipe se casa com a princesa do outro reino e Ariel começa aceitar sua morte. Porém, ela recebe uma segunda chance: Caso mate o príncipe, ela recupera sua cauda e volta para o mar. Quando chega perto do amado, ela não tem coragem de assassiná-lo e acaba morrendo.