Avatar: O Caminho da Água é estupendo. 13 anos depois de James Cameron mudar a linguagem do cinema com uma ideia que surgiu de um sonho que o diretor teve, ele volta a ser um divisor de águas para a indústria.
Com 3:15 de duração, a sequência aproveita a primeira hora para ambientar os novos e os antigos espectadores, apresentando Pandora e a guerra contra os humanos, além dos ataques e a força que os Na’vi sempre precisaram ter para se manterem unidos e protegerem a terra encantada.
O Caminho da Água abraça os anos que se passaram desde a estreia do primeiro filme é encontramos Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe Saldaña) com sua família, composta por três filhos, uma jovem meio Na’vi meio humana, que foi gerada pela Avatar da doutora Grace (Sigourney Weaver) e um menino humano que cresceu em Pandora, depois que “o povo do céu” foi embora do local no primeiro filme.
Com uma tecnologia impressionante, que deixa clara a maestria de Cameron com tudo que os avanços proporcionaram desde o primeiro filme, as cenas são de cair o queixo. É um deslumbre visual, emocional e a perfeição na construção dos avatares em tela ajuda o público a criar uma conexão intimista com cada personagem.
Depois de se verem em perigo, Sully decide levar sua família para fora da floresta, com o objetivo de se esconderem e protegerem o restante do seu povo. O visual em solo já é fantástico, mas quando desembarcam no clã aquático, as imagens ficam mais impressionantes ainda, tomando um patamar inacreditável. Sem pressa no roteiro, Avatar 2 vai apresentando a nova tribo, introduzindo cada personagem, as diferenças entre os avatares da floresta e os que nasceram do mar e o filme escala ainda mais.
Sim, a história de Avatar 2 está longe de ser complexa ou uma trama cheia de mistérios, mas Cameron entrega aquilo que se propõe desde o início a fazer: Um mergulho tecnológico impressionante em tela em um filme que fala sobre família e únicas.