Duna Parte 2: 'Um sonho realizado', diz Timothée Chalamet

Em entrevista, o elenco se reuniu no México para falar sobre a sequência.

22 fev 2024 - 19h20
Foto: Divulgação / Divulgação

Duna: Parte 2 é uma obra-prima. Mais ágil e mais poderoso, o filme continua contemplativo em suas cenas grandiosas, mas mergulha nos desdobramentos de seus personagens, trazendo ação, cenas épicas, romance e velocidade para uma história potente. 

Depois de Denis Villeneuve convencer e conquistar o público (e a crítica) com o primeiro filme, a sequência promete agradar ainda mais o público, que ficou sedento por mais.

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Em entrevista coletiva no México, da qual o Terra participou, o diretor contou qual era sua visão ao duvidar a adaptação da obra de Frank Herbert.

“Eu sabia que a primeira parte seria a introdução e um aperitivo para o que viria. Parte dois é o coração, é o filme que nasci para fazer, eu coloquei cada gota de suor nele, exigiu músculo, exigiu emocional, onde o protagonista está crescendo”, afirmou. 

Timothée Chalamet também comentou sobre a experiência de fazer parte do universo de Duna. 

“É um sonho realizado, parece que o primeiro foi o fundamento, me sinto honrado de estar ao lado de pessoas que eu admiro. Torço para continuar fazendo grandes filmes”, afirmou. “É muito especial, faz você se sentir parte de algo grandioso, sei o quanto isso significa para muitas pessoas, o livro, o filme, é incrível”, completou Zendaya. 

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Josh Brolin também não economizou nos elogios ao diretor e disse que poucos fazer o que Denis faz.

“Ele nasceu para fazer todo filme que se propôs, ele melhora a cada um, se desafia em cada um. Tem poucos diretores que se desafiam tanto, nunca vi alguém mergulhar tanto em seus trabalhos. Duna 1 foi uma obra prima, é uma honra”. 

Para Chalamet, o segundo filme mostra a evolução de seu personagem, Paul. 

“No primeiro, ele está pro trás das portas, ele é o filho de um duque. No final deste segundo filme, ele está abrandando uma liderança, aceitando seu caminho, ouvindo o chamando do destino, não dá para ignorar o destino”, disse.

Zendaya também falou sobre a evolução de Chani. 

“O que eu amei é que Denis dá a ela convicções fortes, o que fez com que a gente preenchesse essa personagem de uma forma intensa, entendendo o que Paul representa para ela. Tem um diálogo interno dela com ela mesma, de deixar Paul entrar, de se deixar apaixonar”. 

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Florence Pugh e Austin Butler são os dois novos rostos nessa história e a atriz fez uma análise de como foi assistir ao primeiro filme e fazer parte do segundo.

“A gente se apaixonou pelo filme assim quando saiu, pudemos ver o quanto essa história é incrível, o fenômeno que foi, o efeito nas pessoas e a importância. Ter essa chance foi a melhor chance que eu poderia. Lembro de assistir o primeiro e conversar com meu time, lembro de dizer que não havia visto nada parecido. Tomei um café com Denni e o resto é história, fazer parte dessa tour, parece uma Disney de adultos, é um sentimento especial demais”, contou. 

Pugh também contou que sua personagem foi um divisor de águas em sua carreira. 

“O que eu amo sobre ela é que eu não estava acostumada a ter uma personagem tão calada, ela é calculada, amo o jeito que ela observa, que faz você não saber qual será o próximo passo que ela dará. Amo ela porque ela é um personagem que respira potêncial, ela traz as reticências com ela”. 

Austin também contou como foi seu mergulho por Duna e a mente de Denis. 

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“Eu já era um fã dos filmes de Dennis, a textura,  escala, a beleza, a intensidade de Duna 1, eu faria qualquer coisa para fazer parte desse universo. Foi um personagem divertido, acho que o mais que já pude interpretar”, contou.  “Eu sabia que haveria uma entrega física, uma mudança no jeito de andar, de agir e sabia que seria só o ponto de partida. Fizemos muitos treinos de luta, contamos com um elenco incrível de dublês também.  É um personagem que é reflexo da brutalidade na qual ele cresceu, a violência, e o que isso faz quando você cresce em um ambiente assim”.

Para finalizar, Villeneuve ainda confessou que Duna 2 é o filme mais desafiador que já entregou em sua carreira.

“Meu time e eu queríamos que ele viesse ao mundo mais rápido possível. Esse filme foi muito mais ambiciosos, com mais complexidade, foi um desafio e o mais desafiador tecnicamente que já fiz”.

Paulista, formada em jornalismo e cinema, sempre foi apaixonada por filmes e séries. Aos poucos, começou a escrever suas primeiras críticas e percebeu que poderia transformar o universo da Cultura Pop em sua profissão.
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