Leonardo DiCaprio trabalhou com Quentin Tarantino em Django Livre (2012), entregando uma das melhores atuações da sua carreira, mas não foi nada fácil para o ator de Titanic interpretar Calvin Candie, um psicopata vendedor de escravos.
Em entrevista à Vanity Fair, Jamie Foxx revelou que Leonardo DiCaprio teve bastante dificuldade com as expressões racistas de seu personagem e chegou a parar de ler o roteiro escrito por Tarantino. "Estávamos fazendo uma leitura e Leo disse: 'Ei, pessoal. Corta! Eu simplesmente não consigo fazer isso. Este não sou eu'", relembra Foxx.
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É aqui que entre o papel importante de Samuel L. Jackson. De acordo com Jamie Foxx, o ator chamou atenção de DiCaprio e incentivou ele a falar as frases do vilão.
Samuel L. Jackson disse: 'Diga essa m*rda, filho da p*ta! É só mais uma terça-feira. F*da-se eles'
"Eu disse a Leo que nos dias da escravidão nós nunca falaríamos um com o outro", acrescentou Jamie Foxx. "Eu não sou seu amigo. Eu não sou Jamie Foxx. Eu sou Django. E eu disse a ele, você não será realmente capaz de interpretar esse personagem até que você entenda o que é a escravidão. Foi difícil. Foi horrível. Então, no dia seguinte, eu vi Leo e disse o que estava acontecendo com ele. Ele não falou comigo. Ele estava pronto".
Django (Jamie Foxx) é um escravo liberto cujo passado brutal com seus antigos proprietários leva-o ao encontro do caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz). Ele pretende encontrar Broom…
Artigo original publicado em AdoroCinema
Essa cena polêmica de Django Livre quase ficou de fora do filme, de acordo com Quentin Tarantino
