Responsável por filmes como Nosferatu - O Vampiro da Noite, O Enigma de Kaspar Hauser e Fitzcarraldo, Werner Herzog é um dos cineastas mais relevantes da indústria cinematográfica. Na carreira, ele ainda deu à luz o aclamado Aguirre, a Cólera dos Deuses - obra que envolve uma das mais lendárias batalhas de bastidores da história da sétima arte.
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Em Aguirre, o ator Klaus Kinski foi escalado para o papel protagonista de Don Lope de Aguirre, um personagem obcecado por encontrar a cidade escondida de Eldorado. Em sua vida pessoal, Kinski era conhecido como um homem extremamente excêntrico e egomaníaco, ponto que gerou alguns embates durante as gravações.
Para se ter ideia, Kinski chegou a atacar um figurante com uma espada de verdade e também atirou com uma arma de fogo contra uma cabana contendo elenco e equipe. Três balas pegaram na parede do local, além de uma ter arrancado o dedo médio de outro figurante.
Desde o primeiro dia, Herzog e Kinski viveram sob desentendimentos, alguns leves e outros de maior seriedade. Em certo ponto do trabalho, o diretor ameaçou assassinar o ator, após estar de saco cheio de ter que lidar com seu comportamento errante.
"Kinski chegou em nossa locação como uma espécie de Jesus ridicularizado e incompreendido", afirma Herzog no documentário Meu Melhor Inimigo - um longa-metragem que mergulha no relacionamento dos dois. "Muitas das vezes era difícil falar com ele porque ele respondia como Jesus", acrescenta.
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