Acaba de estrear no Prime Video a série The Boys - uma série brutal de super-heróis que não se reprime em suas representações de violência, mas ao mesmo tempo tem algo a dizer sobre poder, corrupção e política reacionária.
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Entretanto, com sua apresentação ousada, a série subversiva também atrai um público que se sente ofendido pela orientação política do formato. O showrunner Eric Kripke não se importa.
O showrunner de The Boys defende a mensagem de sua sátira de super-heróis na Amazon
Em entrevista ao The Hollywood Reporter, o showrunner de The Boys resumiu a situação da seguinte forma:
Obviamente, tenho uma perspectiva e não tenho vergonha de trazê-la para o programa. Por mim, tudo bem se alguém quiser chamar o programa de 'woke' ou algo do gênero. Vá assistir outra coisa. Mas certamente não vou me conter ou pedir desculpas pelo que fazemos. Algumas pessoas que assistem acham que Homelander é um herói. O que mais há a dizer sobre isso? O programa é muitas coisas, mas sutil não é. Se essa é a mensagem que alguém tira dela, eu desisto.
Ao mesmo tempo, Kripke não acredita que possa mudar o mundo com sua série:
É uma catarse. Não tenho concepções errôneas sobre meu trabalho. Sou algo entre um showman e um bobo da corte. [...] Não sei se algum dia mudarei a opinião de alguém. Se [o programa] mudar, seria fantástico. [...] Por meio da metáfora dos super-heróis, do espaço ou do que quer que seja, você pode dizer coisas subversivas que, na maioria dos casos, não…
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