Considerado o "mestre do horror", Stephen King é um dos autores mais adaptados de todos os tempos, no cinema e também na TV. Clássicos como 'Carrie, a Estranha', 'O Iluminado' e 'Um Sonho de Liberdade' foram inspirados em obras do autor, que também receberam várias adaptações de qualidade duvidosa. Um dos casos mais emblemáticos é 'O Passageiro do Futuro' (1992), produção processada pelo próprio King.
Em 1992, a New Line Cinema lançou uma adaptação cinematográfica para o conto "O Homem do Cortador de Gramas" ("The Lawnmower Man") de Stephen King, presente na coletânea "Sombras da Noite". Mas o filme era tão diferente da história original que King entrou com um processo para que seu nome fosse retirado dos créditos e do marketing.
No mesmo ano do lançamento do filme, Stephen King entrou com uma ação judicial contra a New Line para que seu nome fosse removido da produção e pediu indenização pelos lucros recebidos com o uso de seu nome. De acordo com uma matéria do Entertainment Weekly da época, o estúdio concordou em pagar US$ 2,5 milhões por danos ao autor.
Como não é bobo, King ficou desconfiado que a New Line poderia não estar cumprindo isso e, em 1993, contratou uma equipe de investigadores particulares para verificar cópias de locadoras de vídeo em cinco cidades. Ele descobriu que seu nome ainda estava presente nas cópias lançadas e, por desacato, o estúdio teve que pagar US$ 10 mil por dia até resolver o problema, além dos lucros obtidos com as vendas de VHS desde então.
O Passageir…