A Globo anunciou uma parceria inédita com a Disney, tanto para a coprodução de filmes como também para a sua distribuição no mercado nacional e internacional. Ao todo, serão quatro longas-metragens que serão desenvolvidos a partir dessa força conjunta entre as duas empresas, que deve durar por alguns anos.
- 5 clássicos da Disney que merecem remake em live-action
- As 10 novelas mais populares da Globo para assistir no Globoplay
Não foram dados detalhes sobre esses filmes, exceto que a ideia é lançá-los anualmente e que eles estarão disponíveis tanto nos cinemas como em serviços de streaming. E é em torno dessa estratégia que a cooperação entre as empresas de Roberto Marinho e do Mickey Mouse vai se concentrar.
Segundo o planejamento apresentado, os longas chegarão primeiramente às salas de cinemas e, em um segundo momento, vão ser disponibilizados de forma simultânea no Globoplay e nos streamings da Disney, seja o Disney+ ou o Star+. É aí que a expertise de cada uma das marcas vai se fazer valer.
"Esta nova parceria com a Disney potencializa o alcance desse conteúdo ao permitir, de um lado, que os filmes contemplados no acordo cheguem a outros territórios cobertos pelo Disney+ e o Star+", explica o diretor de Produtos Digitais e Canais pagos da Globo, Erick Brêtas. "Por outro, que a janela de exibição em salas de cinema seja reforçada pelos esforços de marketing e distribuição dos dois parceiros".
- Assine a Disney+ aqui e assista a títulos famosos da Marvel, Star Wars e Pixar quando e onde quiser!
De acordo com o executivo, essa é uma abordagem em que todos os lados saem ganhando, principalmente os consumidores e também os produtores, que verão seus trabalhos chegarem a um número muito maior de pessoas, inclusive fora do país. Para o Gerente Geral da The Walt Disney Company Brasil, Renato D'Angelo, a parceria é motivo de entusiasmo, já que é a oportunidade de mostrar ao mundo a qualidade do material brasileiro.
Só que a parceria ainda precisa passar por alguns trâmites burocráticos. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), órgão responsável por garantir a livre concorrência no mercado brasileiro, vai avaliar o acordo e definir se ele será válido ou não.
Trending no Canaltech:
- Vírus espião teve mais de 400 milhões de downloads na loja oficial do Android
- WinRAR responde com meme ao Windows 11 com suporte nativo para RAR
- Ciência responde: é melhor treinar com mais peso ou mais repetições?
- Parece que o avião espacial da China tirou um objeto da órbita da Terra
- Homem-Aranha passa perrengues por conta de regra imposta em 1963
- Google apresenta 7 novidades para o Android