Atualmente, Marcos Mion é o principal nome das tardes de sábado da Globo. Porém, o apresentador de 45 anos não quer ser lembrado apenas pelo seu trabalho na televisão e encontrou no cinema a maneira de passar uma mensagem sobre todos os temas que deseja deixar de legado.
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Em entrevista exclusiva ao Terra, Mion contou detalhes da sua atuação em MMA - Meu Melhor Amigo e revelou que o projeto já existia desde 2017. Porém, o desejo só aumentou após a morte de Gugu Liberato, em 2019.
"Eu vou explicar o porquê [do estalo após a morte do Gugu]. Eu vi ali muitas homenagens sendo feitas para ele e sempre as dez mesmas imagens que nem de perto representavam tudo que ele já fez na carreira dele, que não foi ele que escolheu, algum editor teve que ir lá, compilou as imagens e era isso que estava sendo divulgado no momento da partida dele, e eu fiquei em pânico: 'Cara, eu não quero que isso aconteça comigo, eu não quero, pô'. Tô fazendo 25 anos de carreira esse mês agora, eu não quero que quando eu vá, seja um compilado de imagens que nem de perto representem tudo que eu já fiz ao longo de todos esses anos", explicou.
"Me caiu a ficha que um filme, ele passa uma mensagem, ele é eterno, ele é atemporal e ele tem começo, meio e fim. Quem assiste, assiste do começo até o final do filme. E é impactado por aquela mensagem. E aí me caiu a ficha. Falei, cara, eu preciso fazer um filme para validar a minha existência, validar esses meus anos de carreira com uma mensagem que se for para ficar, do meu legado, qualquer coisa, que fique esse filme com essa mensagem que um homem que não luta pela sua família não luta por mais nada", completou.
No longa, Max (Marcos Mion), um renomado campeão de MMA, se vê no fim de sua carreira após uma grave lesão no ombro que o impede de lutar. Em meio a essa fase, ele descobre que é pai de um menino autista de 8 anos, e precisa a conciliar os dois no mundo.
Na vida real, o apresentador também é pai de um filho autista, Romeo, de 19 anos. O menino recebeu o diagnóstico com dois anos. Além disso, Mion tem Rocky Balboa, personagem de Sylvester Stallone, como grande inspiração. "Já que eu ia fazer um filme, então, tem que ter autismo, porque tudo que eu faço, meu propósito é falar sobre autismo, tem que ter alguma coisa relacionada ao Rock Balboa, que é minha bíblia pessoal, e por aí vai, e aí o filme foi conectando", explicou.
