Flavia Alessandra e Otaviano Costa revelam 'tentações' do relacionamento: 'Tem dias que eu o odeio'

Casados há quase 20 anos, os dois apresentam juntos o reality 'Ilha da Tentação', do Prime Video

20 set 2024 - 11h33
(atualizado às 20h10)
Otaviano Costa e Flávia Alessandra apresentam o reality 'Ilha da Tentação', no Prime Video
Otaviano Costa e Flávia Alessandra apresentam o reality 'Ilha da Tentação', no Prime Video
Foto: Vitor Reis/Divulgação

Há quase 18 anos juntos, Otaviano Costa e Flávia Alessandra parecem não medir esforços em suas parcerias. Mais do que habituados a trabalhar juntos, os dois lançam nesta sexta-feira (20) o reality "Ilha da Tentação", formato internacional adaptado pela primeira vez para o Brasil que reúne quatro casais dispostos a testar a relação, ilhados com um grupo de solteiros atraentes que não vão facilitar as coisas para os comprometidos.

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Quando o assunto é colocar o relacionamento à prova, os dois parecem tranquilos. "A gente é bem louco, porque nós temos três verticais em nossa vida, e estamos juntos em todas elas", conta Otaviano, em entrevista ao Terra. "O casamento, obviamente, depois sócios em alguns negócios e, claro, parceiros de cena, tanto como atores quanto apresentadores. Então, a gente testa muito e, graças a Deus, estamos sendo aprovados por esses testes que a gente mesmo se impõe."

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Para Flávia, passar por esses testes requer muita organização. "A gente se policia para ter os momentos em que a gente vai namorar e não vai falar de trabalho, os momentos em que a gente está com as filhas, quando cuida um do outro nas pequenas coisas. É importante ter essa atenção, porque senão a gente vai nessa loucura de estar em tudo e ir se atropelando."

Relacionamento colocado à prova

Otaviano Costa e Flavia Alessandra. Reprodução/Instagram
Foto: Márcia Piovesan

Casados desde 2006, Flávia e Otaviano são pais de Olivia, hoje aos 13 anos, e são francos quando questionados sobre desafios e dificuldades no relacionamento. Otaviano revela que, por exemplo, foi entre 2011 e 2012 que os dois resolveram fazer uma obra que quase terminou em divórcio.

"Além das três verticais que a gente falou, no meio disso tudo a gente ainda resolve fazer obras, casas. A gente mudou já umas quatro, cinco vezes", começa o apresentador, antes de ser corrigido pela esposa: "Não foi não, amor. Foi a sétima agora. Sétima vez", recorda Flávia.

"Teve uma em especial que quase custou o casamento", continua Otaviano. "É obra, é viajar, trabalhar junto... mas a tal obra nos levou a um ponto de estresse muito grande, que precisamos sentar e conversar. Então falamos que ou a gente para essa obra ou a gente acaba com o casamento. Então, paramos a obra."

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Reformas e construções à parte, Flávia e Otaviano não escondem que, como em qualquer relacionamento, há dias bons e ruins, mas que os ruins são bastante raros. Os dois, que já contaram que nunca cogitaram seriamente abrir o relacionamento, explicam que fazer o casamento dar certo é uma construção diária.

"Claro que nem todo dia é um dia incrível e faz parte. Tem dias que eu amo ele, tem dias que eu o odeio. Faz parte, ele também deve sentir isso. Mas o balanço geral, eu diria que é muito pouquinho do que a gente tem de ruído, de lugares estranhos."

Flávia Alessandra, sobre o casamento com Otaviano Costa. 

Otaviano Costa e Flávia Alessandra apresentam o reality 'Ilha da Tentação', no Prime Video
Foto: Vitor Reis/Divulgação

 "A gente está muito intenso na sociedade dos negócios", completa Ota, "e isso já demanda uma série de comportamentos e códigos que a gente tem que decifrar no dia após dia."

"Não é uma receitinha de bolo que eu abro um armário, olho e digo: 'Ah, está bem, 2 mais 2 é igual a 4'. Não, não existe isso. 2 mais 2 é igual a 7 hoje. E é uma somatória. A gente resolveu montar um monte de coisas e fazer um monte de coisas juntos que acabam se somatizando."

Otaviano Costa, sobre casamento e parceria de negócios com Flávia Alessandra.

Primeiras vezes

A versão brasileira de "Ilha da Tentação", produção já disponível no Prime Video, é uma das três novas versões do reality. O formato ganhou popularidade entre o público do mundo todo ao testar os limites do amor e da lealdade dos casais.

No programa, os casais são divididos e cada um fica em uma vila completamente separada uma da outra, para que possam passar por testes enquanto interagem com um grupo de solteiros. Os casais definem juntos três regras que não podem ser quebradas, mas o programa os desafiará o tempo todo e vai colocar essa fidelidade sob testes.

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Para Flávia Alessandra, foi a primeira vez apresentando um programa desta extensão, e o tamanho foi uma surpresa. "A gente se apresenta muito em evento, foi assim que nos conhecemos 18 anos atrás. Mas foi minha estreia e uma estreia e tanto, eu diria, né? Porque uma big produção como essa, com 250 pessoas envolvidas, não sei quantas mil câmeras em torno da gente, foi uma experiência muito rica para mim. E do lado aqui de My Love, que domina esse universo e com quem eu estou sempre aprendendo. E vivendo esse experimento que é um reality, esse organismo vivo que cada dia era uma informação nova. Nossa dinâmica ia mudando mesmo a cada 24 horas" explica.

Mesmo para Otaviano, mais do que habituado a ancorar programas, um reality traz suas particularidades. "Para mim, em questão de formato, foi diferente já de cara, pois a maioria dos formatos que eu apresentei, o apresentador é o epicentro do negócio. E, nesse caso, não, eu sou um telespectador também. Eu sento ali mais ou menos numa plateia, muito próxima a eles. Então isso foi muito interessante e com uma voltagem menor. Sempre nos outros programas, eu sou o comunicador de todos os botões ligados. Lá não, lá é mais o Otaviano do cotidiano. E ali a gente não pode interferir, não pode julgar nem tentar apontar caminhos."

Flávia confessa que, neste sentido, até surgia uma vontade de interferir vez ou outra, e que algumas vezes era difícil segurar.

"Você se envolve com eles e se apaixona por aqueles personagens, por suas histórias individuais. Eu fiquei muito com as mulheres, eu pude ver a transformação de cada uma delas, eu pude ver a união e o apoio entre elas, como foi bonito. E você fica com essa vontade de chegar lá na hora e de ter uma troca, de dar um conselho, mas você não pode. Antes a gente sempre brifava, tanto com a nossa diretora Chica [Barros], quanto com as roteiristas. E ali a gente dividia as possibilidades de caminhos. Sempre tínhamos o briefing antes para a gente ter o cuidado, de fato, de ter a troca, mas não influenciar. Agora, nos bastidores, era uma torcida que parecida arquibancada."

Fonte: Redação Entre Telas
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