Depois de passar pela Marvel, Angelina Jolie está entre as cotadas para o Oscar 2025 com o novo projeto de Pablo Larraín (Spencer), Maria Callas. O longa, que fez parte da 48ª edição da Mostra de Cinema Internacional de São Paulo, deve chegar ao streaming nas próximas semanas.
Na trama, a atriz interpreta a soprano greco-americana, uma das grandes musicistas de ópera do século XX, conhecida por sua vida tomada por uma arte repleta de camadas. O longa retrata o período em que se refugia em Paris, após uma vida pública marcada pelo glamour e pela turbulência. O projeto revisita os últimos dias da lendária artista, destacando o momento em que ela reflete sobre sua trajetória e identidade na Paris dos anos 1970.
Em entrevista à Variety, Jolie relembrou suas primeiras aulas de canto para o papel. "Entrei na sala com o piano, e alguém disse: 'Ok, vamos ver onde você está.' E eu fiquei realmente emocionada. Respirei fundo, soltei a voz e comecei a chorar", disse. "Acho que todos nós não temos noção do quanto guardamos dentro de nossos corpos, e o quanto carregamos e o quanto isso afeta nosso som, nossa voz e nossa capacidade de fazer som."
Para a estrela de Eternos, Malévola e Garota, Interrompida, o processo não apenas a preparou para seu mais recente trabalho, mas também acabou se tornando uma jornada terapêutica. "Eu estava segurando muita coisa por um longo tempo", explica. "Então quando aquele som finalmente veio, foi a melhor terapia que eu já tive. Hone…