O cinema de ficção científica permitiu que muitos cineastas oferecessem visões únicas das possibilidades da sétima arte. Alguns triunfaram e entraram para a história, mas outros falharam com maior ou menor intensidade. E foi isso que Luc Besson fez, fracassando em grande estilo com Valerian e a Cidade dos Mil Planetas, um filme ambicioso que quebrou vários recordes de orçamento apenas para depois se tornar um dos maiores fracassos da história.
A aposta que Besson fez com esta adaptação da história em quadrinhos de Pierre Christin e Jean-Claude Mézières foi colossal, já que contou com um orçamento de cerca de 200 milhões de dólares (algumas fontes elevam esse valor para 223 milhões e outras o reduzem para 180), o que o tornou o filme europeu mais caro da história e também a produção independente com o maior orçamento de todos os tempos.
Um espetáculo ousado, mas confuso
Certamente, a grande maioria desse investimento foi destinada ao aspecto visual, onde é inegável que Valerian e a Cidade dos Mil Planetas é impressionante, mas os problemas se acumulam em outras frentes, principalmente devido ao roteiro fraco assinado pelo próprio Luc Besson, que mostra sua pior face no último ato, acabando por afundar uma aventura espacial que nunca chega a pisar em terreno firme. De fato, por momentos, dá a sensação de estar diante de uma narrati…
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