Segundo as instituições, o fechamento das salas por iniciativa própria demandaria negociações com as empresas administradoras de shoppings, "o que seria penoso e lento".
"Os shoppings pertencem a diferentes grupos econômicos, com participação de investidores, fundos de previdência, fundações e outros, o que demandaria diversas instâncias de negociação, resultando num prazo para solução dos problemas que a saúde pública não tem", diz o comunicado. "O bem estar dos espectadores de cinema e dos funcionários das empresas de cinema é hoje a nossa prioridade."
Nesta segunda-feira, 16, o governador voltou a recomendar o fechamento de espaços culturais privados no Estado.
Na última sexta-feira, foi criado pelo Estado um grupo de trabalho para discussão de ações para reduzir danos, gerar estímulo e acelerar a recuperação dos setores mais impactados economicamente pelo coronavírus, incluindo a cultura.
Segundo o governo, o setor cultural e criativo de São Paulo equivale a 3,9% do PIB do Estado. A Secretaria estima que a crise possa reduzir tal percentual em 1,7%, o que corresponde a uma perda em torno de R$ 34,5 bilhões.