Estamos praticamente nos afogando com o volume de remakes, reboots e live-actions. No meio dessa correnteza, questionamos se faz sentido reciclar histórias que funcionam tão bem (ou nem tanto) em seus formatos originais. O livro O Conde de Monte Cristo foi publicado em 1846 e já foi reimaginado múltiplas vezes, sendo o filme homônimo protagonizado por Pierre Niney a adaptação mais recente.
No romance épico de Alexandre Dumas, o jovem marinheiro Edmond Dantès (Pierre Niney) é preso durante sua festa de casamento em uma conspiração organizada pelos seus supostos amigos. Se passam 14 anos desde esse fatídico dia, Edmond recebe a ajuda de um outro prisioneiro para fugir do sinistro Château d'If após o mesmo dizer a localização exata de um tesouro perdido. Edmond, então, consegue achar esse tesouro que o torna rico e obcecado por vingança. Dantès reaparece na sociedade parisiense como o misterioso e magnífico Conde de Monte Cristo com um único objetivo: vingar-se daqueles que destruíram a sua vida.
O Conde de Monte Cristo fez sua estreia mundial no Festival de Cannes, fora da competição, e já foi assistido por mais de 11 milhões de espectadores globalmente. Agora, o longa desembarca no Brasil no Festival Varilux de Cinema Francês, onde o AdoroCinema teve a oportunidade de conversar com Matthieu Delaport, que dirige o longa junto com Alexandre de La Patellière, e o ator Patrick Mille sobre a missão de trazer esse clássico da literatura à vida.