Christopher Nolan não costura sem linha. Seus filmes são cuidados detalhadamente, não importa se tratam de acontecimentos históricos como o recente Oppenheimer ou se inventam um universo completamente novo como A Origem. A sua mente é uma colmeia de ideias que devem ser governadas por uma lógica central, mesmo que a história se desenvolva dentro de um sonho - de um sonho, de um sonho...
O fato é que, para Interestelar, ele quis seguir as regras da física e para isso contou com o astrofísico Dr. Kip Thorne, alguém que, entre outros méritos, é o ganhador do Prêmio Nobel. O interessante aqui é que Nolan não seguiu as orientações que Thorne lhe contou sobre viagens espaciais, mas usou sua imaginação e levou o físico a pensar além do que era comum em sua área.
Como todos os filmes de ficção científica, em vez de seguir o que dizem os livros teóricos, Interestelar baseia-se em todas aquelas probabilidades e "mas" que permanecem por resolver e que ninguém se atreve a desmascarar porque, na realidade, não têm como confirmar que poderia não ocorrer na realidade. Nolan perguntou a Thorne o que aconteceria se ele entrasse em um buraco negro ou qual seria a dilatação do tempo que seria equivalente a 7 anos na Terra e o físico procurou uma forma de dar-lhe um significado autêntico.
Eles chegaram a um ponto comum em muitas ocasiões, mas havia uma barreira "inegociável" da qual Nolan teve que abrir mão. O cineasta propôs mostrar no filme que era possível viajar mais r&
Este é o melhor filme de Christopher Nolan, de acordo com os espectadores do AdoroCinema