Mais de 25 anos se passaram desde que o Brasil teve um filme indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional pela última vez - foi O Que é Isso, Companheiro? -, mas a recepção e os prêmios de Ainda Estou Aqui no circuito internacional acendeu esperanças fortíssimas. Os nomes de Walter Salles, Fernanda Torres e Selton Mello já eram mais do que suficientes para me fazer torcer muito pela indicação, mas a emoção de assistir ao drama inspirado na história real de Marcelo Rubens Paiva trouxe um sentimento ainda mais forte: esta é uma obra para nunca ser esquecida.
"Foi a sensação que a gente teve quando assistiu ao filme pela primeira vez, em uma televisão na ilha de edição. Ele te causa uma comoção tão grande e em ondas, sem forçar a barra, sem blefar", disse Selton Mello em entrevista ao AdoroCinema sobre a emoção honesta e genuína que Ainda Estou Aqui pode provocar em quem está assistindo.
"Sentamos em Veneza para assistir achando que já estávamos vacinados. Aí, quando apareceu o Rubens, o Selton pegou na minha mão, e eu na dele, e a gente falou: 'Ele vai sumir'", relembrou Fernanda Torres. Assista à entrevista completa:
Ainda Estou Aqui começa no Rio de Janeiro do início de 1970, na casa da família de Rubens (Selton Mello), Eunice Paiva (Fernanda Torres) e os cinco filhos do casal. Engenheiro e ex-deputado, Rubens Paiva foi seques…
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