Oscar define novos padrões de diversidade para melhor filme

As regras não se aplicam a filmes que disputam o Oscar na próxima cerimônia, em 2021

9 set 2020 - 11h52
(atualizado às 12h31)

O órgão que distribui o Oscar publicou na terça-feira diretrizes detalhadas de inclusão e diversidade que os cineastas deverão cumprir para que seu trabalho seja elegível ao Oscar de melhor filme a partir de 2024.

08/02/2020
REUTERS/Mike Blake
08/02/2020 REUTERS/Mike Blake
Foto: Reuters

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que tem sido criticada por homenagear poucos filmes e criadores não-brancos, disse que os padrões representam uma nova fase de um esforço de cinco anos para promover a diversidade dentro e fora das telas.

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As regras estabelecem porcentagens ou números de atores, equipe de produção, equipe de marketing e estagiários em um filme que devem ser preenchidos por pessoas não-brancas, mulheres, pessoas com deficiência ou membros da comunidade LGBTQ+.

"Acreditamos que esses padrões de inclusão serão um catalisador para uma mudança essencial e duradoura em nossa indústria", disseram o presidente da Academia, David Rubin, e a executiva-chefe, Dawn Hudson, em um comunicado conjunto.

As regras não se aplicam a filmes que disputam o Oscar na próxima cerimônia, em 2021, mas os longas que desejarem ser considerados para uma indicação a melhor filme na edição de 2024 terão que atender a dois dos quatro novos padrões, informou a Academia.

As críticas à Academia de cinema se intensificaram em 2016 com a hashtag #OscarsSoWhite, uma reação contra dois anos consecutivos de uma disputa apenas entre atores brancos.

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