O órgão que distribui o Oscar publicou na terça-feira diretrizes detalhadas de inclusão e diversidade que os cineastas deverão cumprir para que seu trabalho seja elegível ao Oscar de melhor filme a partir de 2024.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que tem sido criticada por homenagear poucos filmes e criadores não-brancos, disse que os padrões representam uma nova fase de um esforço de cinco anos para promover a diversidade dentro e fora das telas.
As regras estabelecem porcentagens ou números de atores, equipe de produção, equipe de marketing e estagiários em um filme que devem ser preenchidos por pessoas não-brancas, mulheres, pessoas com deficiência ou membros da comunidade LGBTQ+.
"Acreditamos que esses padrões de inclusão serão um catalisador para uma mudança essencial e duradoura em nossa indústria", disseram o presidente da Academia, David Rubin, e a executiva-chefe, Dawn Hudson, em um comunicado conjunto.
As regras não se aplicam a filmes que disputam o Oscar na próxima cerimônia, em 2021, mas os longas que desejarem ser considerados para uma indicação a melhor filme na edição de 2024 terão que atender a dois dos quatro novos padrões, informou a Academia.
As críticas à Academia de cinema se intensificaram em 2016 com a hashtag #OscarsSoWhite, uma reação contra dois anos consecutivos de uma disputa apenas entre atores brancos.