Um vídeo da participação de Fernanda Torres no programa Roda Viva, da TV Cultura, em 1998, foi resgatado por internautas após a indicação da brasileira ao Oscar de Melhor Atriz nesta quinta-feira, 23. Na época, ela não acreditava que seria capaz de concorrer ao prêmio.
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"Quando eu ganhei em Cannes primeiro, lá na Tijuca, meu Tio Paulo virou para mim. Eu acho que ele nem sabia direito onde era Cannes. Ele falou para mim: 'Quero te ver um dia no Oscar'. Eu olhei pra ele e eu falei: 'Nossa, o tio Paulo não tem ideia da ralação que é e da sorte que é chegar até aqui. O Oscar não vai rolar nunca'".
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Fernanda Torres ganhou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes, em 1986, pelo filme Eu Sei Que Vou te Amar, de Arnaldo Jabor. Na época, a artista tinha apenas 21 anos, mas já tinha atuado em três novelas.
"Totalmente equivocada", escreveram usuários do X (antigo Twitter). A expressão é uma brincadeira com uma fala da atriz após uma participação dela no Altas Horas.
“O Oscar não vai rolar nunca??
Viu a Fernanda Torres?? Totalmente equivocada
— Pat Jurídico do Flamengo (@patsantosoff) January 23, 2025
vocês viram a Fernanda Torres no programa Roda Viva em 98??
TO-TAL-MENTE equivocada pic.twitter.com/J638PH5VZ8
— pedro philippe (@pedrophilippe_) January 23, 2025
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta manhã todos os indicados ao Oscar 2025. O filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, concorre em três categorias do prêmio, considerado o maior do cinema.
Além de Fernanda Torres, Ainda Estou Aqui concorre na categoria de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional. Demi Moore, Cynthia Erivo, Karla Sofía Gascón e Mikey Madison são as rivais da atriz brasileira em busca da inédita estatueta.
O feito é histórico: é a primeira vez que uma produção brasileira concorre como Melhor Filme no Oscar, disputando a estatueta com grandes produções estrangeiras e de Hollywood, como Anora, O Brutalista, Um Completo Desconhecido, Conclave, Emilia Pérez, Nickel Boys, A Substância e Wicked.
A última indicação do Brasil ao Oscar foi em 2020, quando a cineasta Petra Costa concorreu na categoria Melhor Documentário pela obra Democracia em Vertigem.
