The Chosen pode ser considerado um grande fenômeno global, conquistando não só o público cristão, como chamando atenção da indústria para a trama religiosa. Criada de forma independente e com baixíssimo orçamento por Dallas Jenkins, a série explora os principais eventos bíblicos, buscando se estabelecer como uma adaptação moderna, afinal, está longe de ser a primeira interpretação de Jesus (Jonathan Roumie) nas telas.
E Dallas Jenkins parece bastante atento a isso. Se até Martin Scorsese sofreu duras críticas com seu filme de 1988, A Última Tentação de Cristo, como acertar em uma adaptação do mesmo gênero? Jenkins é o primeiro a reconhecer a dificuldade:
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"Eu sei que isso parece ruim, mas Jesus não é realmente um bom personagem principal [...] Ele não aprende nada. Ele não cresce. Ele não luta", confessa ele, ao The Hollywood Reporter.
A receita do sucesso
Em entrevista, Jenkins conta que, foi ao assistir The Wire, na HBO, que pensou: "e se alguém contasse a história de Cristo em uma série dramática que salta entre diferentes pontos de vista sociopolíticos, como em The Wire, enquanto se concentra principalmente em atores coadjuvantes?"
Para o criador de The Chosen, essa era uma abordagem muito inovadora, e com grandes chances d…
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