Hector Babenco é um dos nomes mais importantes e controversos do cinema nacional. O diretor foi responsável por momentos marcantes da filmografia brasileira, como sua adaptação de Carandiru e a indicação ao Oscar com O Beijo da Mulher-Aranha em 1986, concorrendo na categoria de Melhor Direção - agora, com Ainda Estou Aqui, as tensões podem se repetir no Oscar 2025, desta vez em outras categorias.
Conhecido por escancarar as feridas sociais do Brasil, Babenco sempre apostou em dramas que abordam temas raciais, socioeconômicos e identitários de forma direta e crua. Contudo, um de seus projetos mais importantes é também um dos mais polêmicos.
Pixote, a Lei do Mais Fraco um filme para quem têm estômago
Na década de 1980, Babenco lançou Pixote, a Lei do Mais Fraco, um soco no estômago do espectador, e para a época uma mensagem clara sobre a marginalização infantil. A trama acompanha Pixote (Fernando Ramos da Silva), um garoto abandonado pelos pais que, para sobreviver, se envolve em pequenos furtos no centro de São Paulo. Após passar por reformatórios, ele "aprende" a sobreviver convivendo com criminosos e jovens delinquentes. Aos onze anos, Pixote já é um pequeno traficante, cafetão e assassino.
O filme conta com participações de nomes como Tony Tornado, Elke Maravilha e Fátima Tole…
Artigo original publicado em AdoroCinema
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