Rami Malek relembrou incidente que viveu com a polícia de Los Angeles. Em entrevista ao The Guardian (via Variety), ele contou que foi considerado suspeito de roubar uma loja de bebidas nos Estados Unidos.
"Fui jogado no capô de um carro da polícia de Los Angeles porque alguém tinha roubado uma loja de bebidas e a bolsa de uma mulher. Eles disseram que o [ladrão] era de descendência latina e, 'Você se encaixa na descrição'. Eu me lembro de como aquele motor estava quente, eles devem ter corrido para lá, e quase queimava minhas mãos", contou ao jornal britânico.
Malek recebeu ajuda de um amigo que o acompanhava para se livrar do enquadro policial: "Meu amigo, que é caucasiano, foi esperto o suficiente para dizer: 'Na verdade, senhor, ele é egípcio, não latino'. Eu me lembro de rir no carro da polícia, pensando: 'OK, esta é uma situação muito delicada. Eu posso acabar indo para a prisão por algo que não fiz'".
O ator ainda refletiu sobre o atual momento político dos Estados Unidos — o presidente Donald Trump toma posse nesta segunda-feira, 20. O ator refletiu sobre a eleição de Barack Obama e pontuou: "A ideia de que um homem com um pai do Quênia e uma mãe do Kansas poderia se tornar presidente dos Estados Unidos foi um dos momentos mais esperançosos da história do sonho americano".
"Isso foi completamente invertido. Eu sempre olho para situações como essa [eleição de Trump] e apenas espero que elas tragam o melhor de nós", completou.
