"Algumas coisas não podem ser contadas. Ou as vivemos ou não. Mas eles não podem ser ditas": 'A Maldição da Residência Hill' é uma delas. Será bom descrever sua beleza cruel, mas você não a entenderá completamente até que a veja.
Nunca uma série de terror e fantasia nos fez sorrir e chorar tanto, ao mesmo tempo que nos traumatizou para sempre: bem-vindo à Residência Hill. Entre o passado e o presente, o show conta a história de uma família fragmentada, confrontada com as memórias assustadoras de sua antiga casa e os terríveis eventos que os expulsaram.
De fato, no verão de 1992, Hugh e Olivia Crain e seus cinco filhos – Steven, Shirley, Theo, Luke e Nell – se mudaram para a Residência Hill, uma mansão que eles queriam reformar e vender para que pudessem construir a casa dos seus sonhos.
Mas quando precisam ficar lá mais tempo do que o esperado, eles começam a testemunhar fenômenos paranormais crescentes que os levarão a uma perda trágica e à fuga da família desta casa mal-assombrada. Vinte e seis anos depois, a distante família Crain se reúne depois que outra tragédia os atinge – uma tragédia que os força a confrontar os verdadeiros demônios de seu passado.
Adaptado livremente do romance homônimo de Shirley Jackson, publicado em 1959, 'A Maldição da Residência Hill' move e deslumbra em todos os níveis. E não é Stephen King quem vai dizer o contrário. Aliás, se cita o livro como sendo um dos melhores romances de terror do final do século XX, o mestre do terror também se entusiasmou com a sua adaptação em série, qualificando-o como “próximo da obra genial”.
E por detrás desta obra-prima em questão esconde-se outro mestre do terror...