Amor e Morte é a mais nova aposta da HBO Max quando o assunto é true crime. Inspirado no caso real de Candy Montgomery, a história acompanha o desenrolar de um triângulo amoroso que acaba em tragédia. Entediada, Candy, uma dona de casa acaba se envolvendo com o marido de sua melhor amiga, Allan, e se vê como a principal suspeita, quando essa amiga, Betty, é vítima de um assinato brutal com golpes de machado.
Para Elizabeth Olsen, protagonista da série, o que mais a intrigou foi a energia do contexto da história e também o roteiro de David E. Kelley (Big Little Lies), que se manteve neutro diante da personagem.
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"Eu tenho que defender o personagem que interpreto, mas foi um desafio, sabendo do efeito que os eventos apresentados tiveram na vida de tantas pessoas", afirmou. "Eu quase tive que anular isso do meu cérebro, já que, mesmo contando uma história real, a gente está contando algo fictício também. Como não eram pessoas famosas, tivemos algumas licenças criativas, houve espaço para criar".
Interpretando Candy, que hoje tem 72 anos, mas com quem Olsen não teve nenhum contato, a atriz revelou sua visão sobre a mesma.
"É uma mulher incrivelmente persistente e que sempre enxergou tudo com um otimismo raro. Ela estava sempre buscando resolver problemas, principalmente os internos, com relação à sua identidade. Seus filhos tinham idade para frequentarem a escola, mas ela ainda era jovem e se sentia sexualmente ativa. Havia um ambiente leve que se criou com a relação dela com Allan. Ela podia ser 100% verdadeira com ele", afirmou Olsen, fazendo referência ao marido da melhor amiga, com quem Candy se envolveu.
Patrick Fugit, que interpreta Pat, marido de Candy, também comentou sobre a relação dos dois.
"Eu e Elizabeth nos perguntávamos por que eles ainda estavam juntos. Pat não entendia o que Candy precisava e ela buscava fora esse sentimento de algo maior", disse.
Interpretando Betty Gore, melhor amiga de Candy e vítima fatal, Lily Rabe revelou que um dos fatores que a ajudaram, foi o fato de ser o oposto da personagem. Mesmo diante da distância, a atriz contou que se sentiu conectada com Betty e se encantou com ela.
"Eu não poderia ser mais diferente da Betty, mas eu divido com ela o sentimento de mãe e mulher. Eu tentei protegê-la ao máximo durante as filmagens, ela passou por uma avalanche de medo, o que se tornou seu impulso", disse. "Ela tinha uma filha, uma bebê pequena e achava que estava grávida. Inclusive, eu estava grávida enquanto filmava, o que foi um divisor de água. Betty estava lutando pela sua vida e, como mãe, mal consigo falar sobre isso".
Uma das curiosidades dos bastidores reveladas na entrevista, foi sobre a cena do assassinato em si, Olsen contou que foi muito difícil.
"Foi horrível! Rodar aquela cena foi uma avalanche de adrenalina, fiquei impactada durante os três dias de filmagem. Eu já havia matado pessoas em cena, mas essa foi horrível e a parte mais difícil foi fingir que um machado leve era muito pesado".
A série estreia dia 27 de março na HBO Max.
