O melhor do streaming da semana são 8 séries e 4 filmes. Entre as novidades selecionadas, destacam-se a adaptação do épico latino "Cem Anos de Solidão", uma nova comédia de Lisa Kudrow ("Friends") e spin-offs de "Divertida Mente" e "Dexter". Entre os filmes, três títulos estiveram recentemente no cinema, incluindo a continuação de "Coringa". Entretanto, o longa que desperta maior expectativa é uma produção inédita da Netflix: "Bagagem de Risco", do diretor especialista em thrillers de ação Jaume Collet-Serra ("Sem Escalas").
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SÉRIES
NÍVEL SECRETO | PRIME VIDEO
A nova série antológica de animação adulta tem histórias originais ambientadas no universo dos videogames. Desenvolvida pela mesma equipe criativa de "Love, Death & Robots" da Netflix, a produção explora mundos de jogos clássicos e modernos, incluindo títulos como "Pac-Man", "Dungeons & Dragons", "Warhammer 40,000", "Spelunky", "Mega Man" e diversos games da PlayStation Studios. Cada episódio promete levar os espectadores a uma nova jornada, utilizando animações de tirar o fôlego e narrativas criativas. Entretanto, são capítulos curtos, que muitas vezes mais parecem trailers. Em compensação, alguns levam o fotorrealismo a extremos nunca antes vistos numa animação.
O projeto foi criado e produzido por Tim Miller, diretor de "Deadpool" e cocriador de "Love, Death & Robots", e o elenco de dubladores originais inclui simplesmente Arnold Schwarzenegger ("O Exterminador do Futuro"), Keanu Reeves ("John Wick"), Kevin Hart ("Jumanji"), Temuera Morrison ("O Livro de Boba Fett") e Gabriel Luna ("The Last of Us"), entre outros. Estreia na terça (10/12).
CEM ANOS DE SOLIDÃO | NETFLIX
A adaptação do famoso livro do escritor colombiano Gabriel García Márquez é um épico latino, que envolve êxodo, construção de comunidade, guerra e realismo mágico. Baseada na obra publicada em 1967, a minissérie acompanha gerações da família Buendía, cujo patriarca fundou a cidade fictícia de Macondo. Após se casarem contra a vontade dos pais, os primos José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán abandonam o vilarejo onde moram para embarcar em uma jornada em busca de um novo lar. Acompanhados por amigos e aventureiros, o casal chega às margens de um rio de pedras pré-históricas, onde fundam uma cidade utópica que batizam de Macondo. Diversas gerações da linhagem dos Buendía marcarão o futuro dessa cidade mítica, atormentada pela loucura, amores impossíveis, uma guerra sangrenta e absurda, e o medo de que uma terrível maldição os condene, inevitavelmente, a cem anos de solidão.
A série foi escrita pelo porto-riquenho José Rivera ("Diários de Motocicleta") em parceria com os escritores colombianos Natalia Santa ("O Maior Assalto"), Camila Brugés ("Fronteira Verde") e Albatros González ("Lynch"), além de María Camila Arias ("Amores Modernos"). Já a direção ficou a cargo de Alex García López ("Cowboy Bebop") e Laura Mora ("Matar a Jesús").
O design de produção é assinado por Eugenio Caballero (vencedor do Oscar por "O Labirinto do Fauno") e Bárbara Enríquez ("Roma"). Já a direção de fotografia é de Paulo Pérez ("Notícia de um Sequestro"). Por fim, a série ainda conta com as diretoras de casting Yolanda Serrano e Eva Leira, responsáveis pelo casting de séries como "La Casa de Papel" e "Elite".
Produzida por Rodrigo García e Gonzalo García Barcha, filhos de Gabriel García Márquez, a minissérie tem ao todo 16 episódios, que foram gravados na Colômbia com apoio da família do escritor, falecido há dez anos. Os capítulos são disponibilizados em duas partes, com a primeira nesta quarta (11/2) e a segunda em 2025.
QUEM VÊ CASA | NETFLIX
Chamada em inglês de "No Good Deed", a nova comédia foi criada por Liz Feldman, responsável por outra série da Netflix com título em português completamente diferente do original, "Disque Amiga para Matar" (Dead to Me). A atração traz Lisa Kudrow ("Friends") e Ray Romano ("Everybody Loves Raymond") como um casal que decide vender sua charmosa casa no estilo espanhol dos anos 1920, localizada em um dos bairros mais cobiçados de Los Angeles. Inicialmente, diversas famílias disputam o imóvel, mas à medida que os interessados investigam o local, a casa dos sonhos começa a se transformar em um pesadelo, e os proprietários precisam enfrentar os segredos sombrios que escondem na propriedade.
O elenco é o grande atrativo, incluindo vários outros astros famosos como Linda Cardellini ("Disque Amiga para Matar"), Luke Wilson ("Stargirl"), O-T Fagbenle ("The Handmaid's Tale"), Teyonah Parris ("As Marvels"), Abbi Jacobson ("Broad City"), Denis Leary ("O Espetacular Homem-Aranha"), Poppy Liu ("Hacks") e Kate Moennig ("The L Word") entre os interessados na compra. Estreia na quinta (12/12).
BOOKIE 2 | MAX
A sitcom acompanha o cotidiano de Danny, um cobrador de apostas experiente que luta para sobreviver à iminente legalização das apostas esportivas, clientes instáveis, sua família disfuncional, colegas de trabalho tensos e um estilo de vida que o leva a todos os cantos de Los Angeles. O papel principal é vivido pelo comediante Sebastian Maniscalco ("Meu Pai é um Perigo") e o elenco também conta com Omar J. Dorsey ("Halloween Ends"), Andrea Anders ("Ted Lasso"), Vanessa Ferlito ("NCIS: New Orleans") e Jorge Garcia ("Lost").
Entretanto, o que mais chama atenção na produção é que ela volta a juntar o ator Charlie Sheen e o produtor Chuck Lorre, mais de uma década após a briga feia entre os dois, que resultou na demissão do astro da série "Two and a Half Men". Desta vez, Sheen não é o protagonista, mas tem um papel recorrente. Para quem não lembra, o ator causou diversos escândalos em 2011, motivado por seu vício em drogas. Numa ocasião, xingou publicamente Lorre e a própria série, fazendo com que fosse demitido e seu personagem esmagado por um piano. Desde então, Sheen se arrependeu por suas ações e buscou fazer as pazes com o produtor.
Além dele, "Bookie" também inclui na 1ª temporada uma participação de Angus T. Jones, que vivia o jovem sobrinho de Sheen em "Two and a Half Men". Angus aparece irreconhecível em cena - gordo, careca e barbudo. Já a 2ª temporada contará com Zach Braff ("Scrubs), Ray Romano e Brad Garrett (ambos de "Everybody Loves Raymond"). Estreia na quinta (12/12).
INVISÍVEL | DISNEY+
O drama adolescente espanhol adapta o best-seller homônimo de Eloy Moreno. A narrativa acompanha Capi, um menino que, após sofrer constantes abusos e humilhações na escola, começa a sentir-se invisível para aqueles ao seu redor. A história inicia com o protagonista acordando no hospital após um grave acidente. Quando seus pais o incentivam a conversar com uma psicóloga, ele relata que tudo aconteceu porque se tornou invisível e desenvolveu uma série de superpoderes. A trama convida a refletir sobre as dinâmicas sociais que permitem que o bullying ocorra e como a indiferença ou omissão de testemunhas pode agravar o sofrimento das vítimas.
O elenco conta com uma série de atores jovens, além de Aura Garrido ("O Ministério do Tempo"), Miki Esparbé ("Um Homem de Ação") e David Verdaguer ("Reis Magos vs. Papai Noel"). A direção é do cineasta Paco Caballero, conhecido pelas comédias "Se Organizar Direitinho…" (2021), "Lua de Mel com a Minha Mãe" (2022) e "Reis Magos vs. Papai Noel" (2022). Estreia na quinta (12/12).
INFERNO EM LA PALMA | NETFLIX
A minissérie norueguesa de catástrofe acompanha uma família que, durante férias na ilha de La Palma, enfrenta uma catástrofe natural iminente quando uma erupção vulcânica ameaça causar o maior tsunami que já atingiu a Europa. A produção ambiciosa se destaca pelos efeitos visuais que retratam de forma realista os desastres naturais.
A direção é de Kasper Barfoed ("O Homem das Castanhas") e o elenco traz Ingrid Bolsø Berdal ("Westworld"), Anders Baasmo ("Mar Em Chamas") e Thea Sofie Loch Næss ("O Último Reino"). Com apenas quatro capítulos, estreia na quinta (12/12).
PRODUÇÃO DE SONHOS | DISNEY+
O desenho derivado da "Divertida Mente" se passa entre o filme de 2015 e a sequência deste ano, e é ambientada no estúdio onde os sonhos de Riley acontecem todas as noites. Lá, cineastas competem para produzir os sonhos mais românticos ou mais aterradores da menina, iniciando uma correria toda vez que ela adormece. Ao estilo de uma sitcom de ambiente de trabalho ("The Office", "Parks and Recreation"), o foco é na equipe de funcionários, mostrando os bastidores de todo o processo de como fazer um sonho perfeito. O ambiente é tão caótico quanto se pode imaginar, enquanto as emoções se esforçam para realizar blockbusters oníricos.
O foco central é a disputa entre a diretora esforçada Paula Persimmon e o afetado Xeni, um cineasta presunçoso, chegado a devaneios de grandeza. Em inglês, os protagonistas são dublados respectivamente por Paula Pell ("Saturday Night Live") e Richard Ayoade ("The IT Crowd"). "Produção de Sonhos" marca a estreia na direção de Mike Jones, roteirista de "Soul" e "Luca", que também concebeu e assinou os roteiros de todos os episódios da série da Pixar. Estreia na quinta (12/12).
DEXTER: PECADO ORIGINAL | PARAMOUNT+
A produção serve de prólogo para a série clássica "Dexter", um fenômeno de audiência e crítica, que foi ao ar entre 2006 e 2013, e venceu quatro Emmys. A história girava em torno de Dexter Morgan (Michael C. Hall), um técnico forense de Miami que secretamente era um serial killer, matando apenas outros assassinos e criminosos em geral. Já a nova atração se passa no ano de 1991 e acompanha Dexter durante sua transição de estudante para assassino vingador. Com seus impulsos sanguinários tornando-se incontroláveis, o serial killer começa a aprender a canalizar sua escuridão interior com a ajuda do pai adotivo. Guiado por Harry Morgan, Dexter adota um Código para matar apenas pessoas que merecem ser retiradas da sociedade, sem levantar suspeitas das autoridades. Mas essa prática vira um desafio quando ele inicia um estágio em perícia forense no Departamento de Polícia de Miami.
Criada por Clyde Phillips, showrunner e produtor executivo original de "Dexter", a série traz Patrick Gibson ("Sombra e Ossos") no papel do jovem Dexter, Christian Slater ("Mr. Robot") como Harry Morgan e Molly Brown ("Senior Year") como sua irmã mais nova, Debra. Outros destaques da produção incluem Patrick Dempsey ("Grey's Anatomy") como Aaron Spencer, chefe da polícia de Miami, e Sarah Michelle Gellar ("Buffy - A Caça-Vampiros") como Tanya Martin, chefe do CSI e superiora imediata de Dexter. Além deles, James Martinez ("Com Amor, Victor") vive a versão jovem de Angel Batista, Christina Milian ("De Repente, Vovô") é a jovem Maria LaGuerta e Alex Shimizu ("The Terror") o jovem Vince Masuka. Estreia na sexta (13/12).
FILMES
A GAROTA DA VEZ | PRIME VIDEO
O primeiro filme dirigido pela atriz Anna Kendrick ("A Escolha Perfeita") conta a perturbadora história real de Rodney Alcala, um serial killer dos anos 1970 que participou de um popular programa de encontros da TV americana, "The Dating Game". Alcala, já um criminoso sexual registrado e recém-liberado da prisão, conseguiu enganar os produtores do programa e apareceu como um dos concorrentes, sem que soubessem de sua real identidade e intenções.
Além de dirigir, Anna Kendrick também protagoniza o longa no papel de Sheryl, uma atriz iniciante que resolve participar do programa para ganhar maior exposição. Ao escolher o solteiro matador, ela se vê num jogo de gato e rato. Enquanto esse confronto serve como a espinha dorsal do filme, o público também é levado a conhecer os assassinatos anteriores de Alcala, numa atuação marcante de Daniel Zovatto ("O Exorcista do Papa"), que captura a perturbadora arrogância de quem age com impunidade num mundo sexista.
Exibido no Festival de Toronto do ano passado, a produção independente eletrizou a crítica especializada norte-americana, atingindo 90% de aprovação no Rotten Tomatoes. Estreia na terça (10/12).
OPERAÇÃO NATAL | PRIME VIDEO
A comédia de ação natalina orçada em US$ 250 milhões junta Dwayne "The Rock" Johnson ("Adão Negro") e Chris Evans ("Capitão América: O Primeiro Vingador") numa missão para salvar Papai Noel. A trama começa com o sequestro do caçador de recompensas mais infame do mundo (Evans), que está na lista negra dos meninos maus. Levado à força ao Polo Norte, ele é convencido a ajudar a encontrar Papai Noel (J.K. Simons de "Homem-Aranha: Sem Volta para Casa"), que foi raptado por inimigos misteriosos na véspera do Natal. Para isso, ele deverá se unir ao Chefe de Segurança do Pólo Norte (Johnson) e enfrentar muitos perigos criados por computação gráfica. "Operação Natal" esbanja um grande orçamento em efeitos visuais, que materializam ursos híbridos falantes, criaturas das neves e outros monstros, além de carrinhos de miniatura que se transformam em carros normais. Mas fracassou nas bilheterias, deixando um prejuízo milionário em seu lançamento no cinema.
O projeto voltou a juntar Johnson com o diretor Jake Kasdan após o sucesso global dos dois filmes de "Jumanji", que renderam mais de US$ 1,7 bilhão para a Sony, e o roteiro final é de Chris Morgan, que também trabalhou com o ator nos filmes mais bem-sucedidos da franquia "Velozes e Furiosos" - inclusive o derivado "Hobbs & Shaw". O elenco ainda inclui Kiernan Shipka (estrela de "O Mundo Sombrio de Sabrina"), Lucy Liu ("As Panteras"), Nick Kroll ("Não Se Preocupe, Querida"), Kristofer Hivju ("Game of Thrones"), Mary Elizabeth Ellis ("Licorice Pizza"), Bonnie Hunt ("Doze é Demais") e Wesley Kimmel ("O Livro de Boba Fett"), sobrinho do apresentador Jimmy Kimmel. Estreia na quinta (12/12).
BAGAGEM DE RISCO | NETFLIX
O thriller de ação segue a tradição natalina dos primeiros "Duro de Matar". Por sinal, a encenação acontece num aeroporto como "Duro de Matar 2" (1990). Na trama, Taron Egerton (de "Rocketman" e "Kingsman") vive o agente federal Ethan Kopek, que é chantageado por um misterioso passageiro a permitir que uma carga potencialmente letal passe pela segurança do aeroporto em que trabalha, em pleno Natal. A prévia mostra o personagem sob alta tensão. Ele precisa proteger alguém que ama, ameaçada pelo chantagista, enquanto busca conseguir tempo para evitar um desastre iminente.
Elenco e equipe
Além de Egerton, o longa destaca Sofia Carson ("Descendentes") como o interesse romântico e Jason Bateman ("Ozark") como o criminoso, que primeiro se manifesta apenas com sua voz, antes de se tornar uma ameaça física. A direção é de Jaume Collet-Serra, que já levou tensão às alturas com o thriller "Sem Escalas", passado num avião. Com roteiro de T.J. Fixman ("Heróis da Galáxia - Ratchet e Clank") e Michael Green ("Logan"), "Bagagem de Risco" também marca o primeiro lançamento da produtora Amblin, de Steven Spielberg, na Netflix, após o anúncio da parceria em 2021. Estreia na sexta (13/12).
CORINGA: DELÍRIO A DOIS | MAX
A continuação do filme de 2019, que rendeu o Oscar de Melhor Ator para Joaquin Phoenix, foi considerada uma grande decepção por público e crítica. Com a adição de Lady Gaga e muitas músicas, a produção é um musical "jukebox", gênero em que o elenco costuma cantar diversas canções populares, como em "Mamma Mia" e "Moulin Rouge". Mas não foi só isso que causou estranheza. A encenação confinou o protagonista em praticamente dois cenários apenas, uma cela e um tribunal, onde um júri pondera sua aptidão mental. Suas únicas cenas externas são momentos de fantasia criados durante as interpretações musicais.
Alguns dos números musicais são duetos com Lady Gaga, que interpreta Lee, uma paciente do Asilo Arkham que é apaixonada pelo alter ego palhaço-assassino de Arthur Fleck. Lee é supostamente uma versão da personagem Arlequina, que ficou marcada pela interpretação de Margot Robbie no cinema, mas quem esperar uma performance do mesmo nível de Robbie pode se decepcionar. Gaga é uma presença silenciosa e observadora, só se destacando nas cenas musicais, principalmente durante uma interpretação de "Close to You", dos Carpenters, que a cantora reinventa como uma ode à obsessão romântica. Entretanto, nenhum dos interlúdios é encenado com a imaginação enlouquecida que se esperaria de Coringa e Arlequina. Além disso, em vez de fazer a história avançar, como nos musicais típicos, as canções desaceleram a narrativa, que já é lenta para começar.
Os fãs de quadrinhos apreciarão o detalhe de o promotor público de Gotham ser Harvey Dent, antes da transformação no vilão Duas-Caras. Mas isso não torna o prolongado debate no tribunal menos tedioso ou a reviravolta da trama menos traiçoeira para quem optou por ver um filme do Coringa. Tudo se mostra frustrante após o grande tumulto do final do primeiro longa virar verbo (coringar) e metáfora (a revolta red pill e incel da extrema direita). É como se fosse uma vingança do diretor Todd Phillips pela forma como seu longa original foi percebido. Ele desconstrói o personagem, dedicando-se a mostrar que Arthur Fleck não é um líder político incendiário, mas um covarde egocêntrico que decepciona todos ao seu redor. Para defender sua tese, vai ao limite de demover seu status e tirá-lo de cena de forma sangrenta, para deixar claro que Arthur nem sequer é o Coringa - azar de quem acreditou no título dos dois filmes. Não deixa de ser uma abordagem ousada, para demonstrar como levar a sério figuras messiânicas pode transformar seguidores em piadas. O problema é que essa "lição de moral" é dirigida ao próprio público. Os alvos da piada acharam o filme sem graça. Fracasso completo, o filme tem apenas 32% de aprovação no Rotten Tomatoes, tanto por parte da crítica quanto do público. Estreia na sexta (13/12).
