Desde que foi anunciada como a Ariel do remake live-action de A Pequena Sereia, Halle Bailey sabia que, apesar de todo o apoio, ainda enfrentaria uma onda de comentários problemáticos em sua jornada.
Com a proximidade do lançamento do longa, quase quatro anos após seu nome surgir nos mais diferentes veículos, a atriz tem refletido sobre todo o processo até aqui. Sua primeira impressão vem do espaço de representatividade que esteve ausente em sua infância, bem como na de milhares crianças pertencentes a grupos sub-representados.
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"Se eu tivesse uma sereia negra, seria uma loucura, teria mudado toda a minha perspectiva, toda a minha vida, minha confiança, meu valor próprio. Você é capaz de ver uma pessoa que se parece com você, quando você é jovem? Algumas pessoas ficam tipo, oh, tanto faz, porque elas tiveram isso a vida toda. Não é nada para eles. Mas é tão importante", disse a atriz ao The Guardian.
Em 2019, quando foi confirmada pelo estúdio de Mulan, A Princesa e o Sapo e Aladdin, a hashtag #NotMyAriel começou a despontar nas redes sociais. Mesmo anos depois, ainda é possível encontrar essa reclamação de parte da audiência que não reconhece a personagem vivida pela talentosa atriz. Bailey já tinha noção sobre o que encontraria. "Quero dizer, sim. No mundo que a gente vive hoje, só de ser mulher negra, você tem uma certa consciência que vem com a vida, em geral. Então não fiquei muito surpresa ou chocada."
Com apenas alguns dias até a estreia do filme, pode-se dizer que Halle Bailey foi a melhor escolha da Disney para o remake live-action - a partir das reações da mídia especializada que já teve acesso ao filme, como é o caso do AdoroCinema, bem como as diversas prévias disponibilizadas nas redes sociais.
A partir das próximas semanas, inúmeras crianças e jovens terão acesso à emocionante narrativa conduzida por Rob Marshall e, enfim, a audiência poderá ver como agora Bailey é parte do nosso mundo como Ariel.
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