A dublagem brasileira sempre foi elogiada pela forma como, na maioria das vezes, é uma porta de entrada acessível para diversos públicos a filmes e séries que não são feitos aqui. Enquanto o trabalho de sincronização é realizado de maneira precisa - algo muito importante na experiência final do público -, há também um trabalho de localização que traz identificação com o público.
As produções live-action enfrentam o desafio de incluir a língua sem que os diálogos destoem do conteúdo original no aspecto de sincronia pelo movimento dos lábios dos atores. Já animações normalmente têm a vantagem e a liberdade criativa para ir além neste aspecto, pela própria linguagem, e também na ideia de trazer a identidade do país a um universo específico.
No caso de Moana 2, o trabalho de localização segue a risca da qualidade da maioria das produções trazidas para o Brasil. No entanto, há uma decisão artística curiosa que tem chamado a atenção dos fãs: a inclusão de gírias e expressões populares, normalmente vistas em redes sociais, à versão dublada do filme.
Um recurso para se comunicar ainda mais com crianças e adolescentes, é uma ideia interessante e louvável. No entanto, muitas pessoas estão apontando o excesso dessas falas e, consequentemente, a forma como isso será visto - e talvez não compreendido - no futuro.
A sequênci…
Artigo original publicado em AdoroCinema
Moana 2 vai ter continuação? É assim que o filme da Disney dá spoilers do futuro