Guerra Civil, o novo longa-metragem dirigido por Alex Garland (Ex Machina) e protagonizado por Kirsten Dunst e Wagner Moura, chega em breve aos cinemas brasileiros. Explorando um futuro não tão distante, o filme imagina uma guerra civil generalizada no território norte-americano, visto a partir do prisma de um trio de jornalistas.
O diretor Alex Garland, em depoimento divulgado pela Diamond Films à imprensa, destaca que Guerra Civil funciona como uma espécie de homenagem aos jornalistas que se arriscam em zonas de guerra. Mas, sobretudo, o filme pretende ser uma obra "antiguerra": "A famosa frase - se você esquecer a história, está fadado a repeti-la - é real" diz Garland.
É muito difícil não 'sensacionalizar' a violência em filmes do tipo. A maioria dos filmes antiguerra tem muito mais a ver com camaradagem e coragem. E não é simples evitar isso, porque a coragem é romântica
Um recurso utilizado pelo cineasta, foi adotar "uma abordagem específica, que tinha a ver com o naturalismo" em Guerra Civil. Reforçando assim, ainda mais, o senso de urgência em abordar um tema que nunca é exatamente "distópico", para nenhum país do mundo: "As cenas são, muitas vezes, menos cinematográficas e mais documentais, o que foi uma forma de tornar a violência brutal" explica Garland.
Na trama, quando uma guerra civil se instaura nos Estados Unidos, uma equipe pioneira de…