A recente morte de Yasmin Domminguez, aos 19 anos, de causa não revelada, gerou comoção nas redes sociais. Ela era uma aposta da agência 40 graus. Já havia posado para a lente do famoso fotógrafo Fernando Torquatto.
A fatalidade com a jovem suscita a lembrança de outras modelos com fim abrupto e dramático. Alguns casos tiveram forte repercussão na imprensa.
Em 28 de junho de 2008, a cazaque Ruslana Korshunova caiu do novo andar de um prédio em Nova York. Apelidada ‘Rapunzel russa’, ela tinha 20 anos. A polícia indicou suicídio.
Dois anos antes, ela havia viajado à ‘ilha da pedofilia’ do magnata Jeffrey Epstein, protagonista de um escândalo de exploração sexual de jovens. O caso envolveu até o príncipe Andrew, do Reino Unido.
Jornalistas norte-americanos especularam que Ruslana poderia sofrer de estresse pós-traumático pela experiência com o abusador e temeria o fim da carreira caso fosse exposta nas investigações sobre os crimes.
A carioca Fernanda Vogel ficou famosa ao estrelar um comercial de chocolate na TV. O corpo perfeito visto em editoriais de revistas rendeu o título de ‘rainha da moda praia’. Ela vivia um ótimo momento em 2001, quando planejava trabalhar em Nova York.
No dia 27 de julho daquele ano, a modelo seguia com o namorado, o empresário João Paulo Diniz, para a casa dele em Maresias, no litoral norte de São Paulo, quando o helicóptero em que estavam caiu no mar.
Diniz e o piloto conseguiram nadar até a praia. O corpo de Fernanda, de 20 anos, foi encontrado uma semana depois. Com agenda cheia, a modelo deixou campanhas inéditas. Seu sepultamento, no Rio, contou com várias personalidades do mundo da moda.
Adriana de Oliveira foi uma das modelos de maior sucesso no final da década de 1980. Os olhos azuis no rosto delicado impressionavam em fotos e vídeos.
Ela venceu a etapa brasileira do ‘Supermodel of the World’, realizada no palco do programa do Gugu, no SBT, e ficou entre as finalistas do concurso mundial nos Estados Unidos.
A ‘Cinderela de Santo André’, apelido em referência à cidade do ABC paulista onde nasceu, tinha vários compromissos com revistas e marcas quando ocorreu uma tragédia.
Em 27 de janeiro de 1990, ela teve convulsões em um sítio no interior de Minas Gerais, onde descansava com o namorado e alguns amigos. Socorrida a um hospital, morreu aos 20 anos.
Segundo matéria de ‘Veja’ publicada dias depois, a causa foi um “coquetel de drogas encontrado no organismo”. A imprensa usou o exemplo impactante de Adriana de Oliveira para debater o uso de substâncias entorpecentes entre jovens.
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