Adriane Galisteu revelou que já enfrentou um relacionamento tóxico quando era mais jovem e é "gente como a gente" quando o assunto é romance. Em entrevista à TV CARAS, a apresentadora de A Fazenda, relembra relacionamento conturbado: "Apaixonado por um boy lixo", revela.
A famosa reforça que como na época o assunto mal era falado, não percebia que estava sendo vítima de um relacionamento abusivo. "Que horror, né? Quem nunca? Faz parte. Já brincaram comigo à vontade no tabuleiro da vida deles. Estou falando de boy lixo, tá gente? Acontece, né? Na vida de todo mundo (...) Acho muito improvável alguém que tenha 50 anos e que não tenha tido um namoro tóxico ou um boy lixo na vida, e que não percebeu isso (...) Quando você está no tabuleiro da vida de alguém, como um peão, você, de fato, dança uma música que não é sua, começa a viver uma vida que não é sua. E aí, você se afasta de quem realmente gosta de você, de quem é importante para você", diz.
Em seguida, Galisteu comenta sobre casos de pessoas próximas que tentam alertar, mas acabam sendo mal interpretadas. "Essas pessoas percebem e vão tentar entrar na sua vida, e isso vai gerar um conflito, porque você vai ficar contra essas pessoas. E (você) vai tocar sua vida, bater a cabeça, vai dar tudo errado e você vai se arrepender (...) Por isso que eu falo de peão, porque o peão já sabe como é e repete o erro. A gente, apaixonado por um boy lixo ou estando em um relacionamento tóxico, também repete o erro. Até você entender o quanto você foi permissiva. Acho que essa questão tem que ser resolvida na terapia mesmo. Uma hora não basta autoanálise, e nem o melhor amigo. Uma hora você vai precisar ir com alguém que resolva a sua questão. Então, vai lá fazer sua terapia e vai se entender. Para nunca mais ninguém apertar esse botão", salienta.
'DEIXO SE METER, AINDA QUE EU NÃO OBEDEÇA'
A apresentadora garante que não se incomoda quando alguém tenta alertá-la sobre algo visto como errado em sua vida pessoal. "Não sou dessas, não. Eu deixo se meter. Ainda que eu não obedeça; tenho minha opinião. (Procurei terapia) quando estava já perdendo a mão, quando caiu a minha ficha. Imagina um relacionamento de três anos em que você namora, o último ano, absolutamente sozinha e não percebe? Todo mundo percebia que só eu namorava ele, e ele não namorava comigo (...) O que acontece? Quando você se trata, você entende e ninguém mais aperta esse botão. Por isso é importante cair essa ficha, sabe? Você se compreender, se entender e falar: Beleza, ok, entendi. Ninguém mais enfia o dedo nessa ferida", fala.
Questionada se numa situação contrária, ela faz o papel de amiga e alerta quando observa algum tipo de abuso na relação de alguém próximo, a apresentadora não pensa duas vezes: "Tentei, mandei recado e perdi a amiga. Depois, voltou, um pouco; mas a chance de você se meter nessa história e se dar mal, é enorme. Então, é triste, mas a pessoa tem que encontrar esse caminho sozinha. Eu sou o tipo da amiga que fala. Você vai ficar p*to comigo, mas vou falar. Depois, você vai ver se vai continuar bravo, se vai mudar de ideia, mas não vou deixar de falar, se eu tivesse a oportunidade".
"Aconteceu comigo. Tive a oportunidade, falei para essa pessoa, essa pessoa ficou chateada comigo, ficou tipo cinco anos, quatro sem falar comigo. Até passar pelo imbróglio. Passou, caiu a ficha e veio falar comigo depois. Mas durante os três, quatro anos, ficou ruim", acrescenta a artista.
Galisteu afirma que nunca cortou relações com as pessoas que resolveram alertá-la no passado. "Nós temos uma dificuldade de entender isso; é incrível! As pessoas que me avisaram, não cortei relações com nenhuma delas. Se você vier me falar alguma coisa, ou comentar alguma coisa sobre o meu jeito, ou o meu relacionamento, ou fazer algum tipo de fofoca, sou a pessoa que vai absorver e não te botar no meio. Eu consigo separar essa história, não misturo essas estações. Eu sou assim. Mas eu tive que passar pela terapia para entender isso, para poder fazer esse percurso todo", finaliza a famosa.
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