Amigo empresário, funcionário de hotel e traficante são investigados por morte de Liam Payne

De acordo com a autópsia, Payne consumiu cocaína, álcool e um antidepressivo nos três dias anteriores à sua morte

7 nov 2024 - 18h08
(atualizado às 20h37)
Investigação sobre a morte de Liam Payne segue em curso
Investigação sobre a morte de Liam Payne segue em curso
Foto: Getty Images

Um empresário argentino amigo de Liam Payne, um funcionário de manutenção do hotel onde o ex-vocalista do One Direction estava hospedado, e um traficante são investigados sob suspeita de envolvimento na morte do cantor, informou o jornal argentino La Nación nesta quarta-feira, 6.

Rogelio "Roger" Nores, empresário americano radicado na Argentina e amigo próximo de Payne, acompanhava o músico durante sua estadia no país e foi acusado de abandono por supostamente não informar a família do artista sobre uma recaída dele no uso de drogas.

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Na tarde da morte de Payne, investigadores tentaram contatar Nores por telefone, mas ele não apareceu. No dia seguinte, um advogado foi ao tribunal em nome do empresário, questionando se ele era formalmente acusado de algum crime.

Diante da negativa, Nores compareceu voluntariamente para prestar depoimento como testemunha, afirmando estar presente no hotel no dia do incidente, apesar de funcionários alegarem que não o viram. Esse desencontro levou a Justiça a investigar possíveis omissões por parte de Nores, incluindo uma eventual responsabilidade por negligência ao não comunicar o estado de saúde de Payne à família.

Além de Nores, duas acompanhantes, identificadas apenas como L. e A., também estão sendo investigadas, pois foram vistas com Payne horas antes de ele cair da varanda do terceiro andar do hotel. As mulheres afirmaram que foram chamadas pelo cantor através do aplicativo de acompanhantes e alegaram que ele se recusou a pagar os US$ 5 mil (quase R$ 30 mil na cotação atual) combinados, o que causou uma discussão. Segundo o relato, o gerente do hotel tentou contatar o amigo de Payne para resolver o pagamento, mas sem sucesso. Após negociações, as acompanhantes deixaram o local, e L. foi alvo de uma busca, durante a qual a polícia encontrou maconha em sua residência.

Nos últimos dias, a Justiça argentina ordenou batidas em nove locais vinculados aos envolvidos, incluindo o hotel em Palermo onde Payne morreu, além de residências em bairros como Tigre e Lomas de Zamora, e em outras áreas como Altos de Isidro Casanova, onde L. residia. Foram apreendidos maconha, nove celulares, três computadores e dispositivos de armazenamento.

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De acordo com a autópsia, Payne consumiu cocaína, álcool e um antidepressivo nos três dias anteriores à sua morte. Esses dados foram compartilhados com sua família e revelaram vestígios de uso prolongado dessas substâncias no organismo do artista, com base em análises toxicológicas de urina, sangue e humor vítreo, conforme informou a Procuradoria-Geral da República ao La Nación.

Fonte: Redação Terra
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