Amigo investigado após morte de Liam Payne se pronuncia pela primeira vez: 'Nunca abandonei'

Rogelio Nores negou as acusações e detalhou os últimos momentos que passou com o cantor

8 nov 2024 - 16h14
(atualizado às 16h18)
O cantor britânico Liam Payne morreu na última quarta-feira, 16, após cair do terceiro andar de um hotel em Buenos Aires, na Argentina.
O cantor britânico Liam Payne morreu na última quarta-feira, 16, após cair do terceiro andar de um hotel em Buenos Aires, na Argentina.
Foto: @Liampayne via Instagram / Estadão

Rogelio “Roger” Nores, amigo argentino de Liam Payne, falou pela primeira vez com a imprensa e se defendeu das acusações feitas pela Justiça, incluindo o crime de "abandono de pessoa" seguido de morte e fornecimento de entorpecentes, após o falecimento do ex-integrante do One Direction. Payne, de 31 anos, morreu em 16 de outubro após cair da varanda do hotel onde estava hospedado, em Buenos Aires.

Em uma entrevista exclusiva ao jornal britânico Daily Mail, Nores, empresário de 38 anos, negou as acusações e detalhou os últimos momentos que passou com o cantor. “No dia 17 de outubro, prestei depoimento ao promotor como testemunha e, desde então, não voltei a falar com nenhum policial ou promotor”, afirmou, em relação à investigação que envolve a morte do artista.

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Nores também se defendeu da acusação de abandono, que surgiu devido à situação perigosa em que Payne se encontrava. “Nunca abandonei Liam. Fui ao hotel dele três vezes naquele dia e saí 40 minutos antes de tudo acontecer”, disse Nores, refutando qualquer envolvimento na fatalidade.

O empresário também afirmou que Payne estava rodeado de pessoas no hotel no momento em que ele se retirou. “Havia mais de 15 pessoas no saguão do hotel conversando e brincando com ele quando fui embora”, completou. “Nunca imaginei que algo assim aconteceria”, lamentou.

Em sua entrevista, Nores também esclareceu a natureza do vínculo que mantinha com o cantor. “Eu não era o empresário de Liam, ele era apenas um amigo muito querido. Estou realmente desolado por essa tragédia e sinto falta do meu amigo todos os dias”, disse.

Horas após a publicação da entrevista, a Procuradoria Nacional argentina formalizou a acusação contra Nores, incluindo-o como autor do crime de abandono de pessoa seguido de morte, em concurso ideal com fornecimento de entorpecentes. Outros dois homens, Ezequiel Pereyra, funcionário de manutenção do hotel Casa Sur, e Braian Paiz, foram indiciados por fornecerem entorpecentes ao cantor.

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De acordo com o jornal argentino La Nacion, a autópsia realizada no corpo de Payne revelou que o cantor havia consumido cocaína, álcool e um antidepressivo prescrito antes de sua morte. A Procuradoria Geral da Argentina comunicou que, com base nas análises toxicológicas completas de urina, sangue e humor vítreo, Payne apresentava sinais claros de um consumo misto de substâncias nas últimas 72 horas de sua vida.

Tanto Nores quanto os outros dois acusados estão proibidos de deixar o país enquanto aguardam o andamento do processo. A juíza responsável pela investigação deve definir as datas dos interrogatórios dos envolvidos, que seguem sob apuração.

Fonte: Redação Terra
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