André Martinelli, ex-participante do 'BBB13' e de 'No Limite 5', está nostálgico com a chegada de mais uma temporada do reality de sobrevivência. A sexta temporada de 'No Limite' estreia nesta terça-feira, 3, sob a apresentação de Fernando Fernandes, atleta paralímpico e também ex-BBB.
A partir da chamada que viu na televisão, ele acredita que o elenco de 2022 está com "fome de jogo" e "garra" para enfrentar os desafios que estão por vir. A motivação por trás de todo esse sentimento? "Sair do anonimato", opina ele, em entrevista exclusiva ao Terra.
André participou de uma temporada que marcou a franquia. Em primeiro lugar, porque foi o retorno do reality após 12 anos fora do ar. Em segundo, porque o elenco foi todo formado por ex-participantes do 'BBB'. O "príncipe" resistiu e alçou o terceiro lugar, perdendo apenas para Viegas de Carvalho e Paula Amorim, grande campeã da edição.
Nas redes sociais, a quinta temporada foi alvo de suspeitas. Como as câmeras mostravam pouco o convívio dentro das tribos, alguns fãs acreditavam que os participantes dormiam em hotéis. André nega que tenha existido qualquer regalia.
"O programa é raiz. Tinha dia que chovia na gente durante a noite, chovia na lenha. Eu fiquei quase 18 dias sem escovar os dentes", lembra.
Em entrevista ao Terra, André Martinelli explica como era a relação dos participantes com a produção e os perrengues que viveu - envolvendo, inclusive, um bicho perigoso. Confira!
Mais uma temporada de 'No Limite' está para começar. O que vem à cabeça ao ver a chamada?
André Martinelli: Eu vi a chamada sim, eu acompanhei, inclusive, o anúncio dos participantes. Passou um filme na minha cabeça. Pensei: "Ano passado era eu que estava ali, me preparando para entrar naquele reality que é uma superação de limites como o nome já diz". Eu achei os participantes bem fortes, achei que o pessoal está com muita vontade de jogar e estar ali dentro. Mas deu uma 'saudadinha' mesmo, uma vontade de jogar de novo.
O que você aprendeu durante sua temporada?
André Martinelli: Aprendi o significado de resiliência ao pé da letra. Ali a gente comia mal, dormia mal, tinha dia que não conseguia acender um fogo para fazer um café e tinha que vencer prova ainda. Ou seja, não existe momento perfeito para a gente vencer na vida, vencer nossos objetivos, nossas metas. Eu rezava bastante, me sentia muito próximo de Deus. No final, a gente ficava no limite mesmo. Sempre fui religioso, pedi a Deus para me proteger e permanecer no jogo a temporada inteira.
Na sua edição, as câmeras mostravam pouco como eram as noites, as pessoas achavam que vocês dormiam em hotéis. Como era, de fato?
André Martinelli: A gente dormia na lona, embaixo da barraca, pegando chuva, sol. Teve um dia, inclusive, que enquanto eu dormia veio um bicho na minha cabeça. Eu dei um tapa e ele caiu no chão. Na hora que eu olhei, era uma aranha caranguejeira. Então assim, é bem puxado mesmo, o programa é raiz. Tinha dia que chovia na gente durante a noite, chovia na lenha. Eu fiquei quase 18 dias sem escovar os dentes. Na temporada, eu tomei três banhos só.
Como era a relação de vocês com a produção?
André Martinelli: A gente não podia ter contato nenhum com a produção. Não podíamos falar nada com eles, tínhamos que fingir que estávamos sozinhos ali, era o protocolo. Até o dia que deu aquela chuva e ficamos cinco horas debaixo dela, aí, sim, o programa mostrou que eles foram lá e deram um suporte médico, mas só isso. Eram as regras para o programa acontecer normalmente.
Qual dica você daria aos participantes dessa edição?
André Martinelli: Se preparem fisicamente, mas, principalmente, mentalmente. Façam ioga, treinem bastante em areia. Joguem basquete, pois tem muita prova de mira, enfim, se preparem. O programa é puxado".
Você, inclusive, chegou muito próximo da vitória. Participaria novamente para levar o prêmio?
André Martinelli: Esse ano não entraria. Tenho contratos a honrar, compromissos a seguir, então, não conseguiria. Mas nos próximos podemos ver. Fica aí abertura.