Em entrevista ao podcast Quem Pode, Pod, apresentado pelas atrizes Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme, Anitta, que anunciou no fim de abril seu novo contrato com a gravadora Republic Records, selo do grupo Universal que conta com nomes como Ariana Grande, Taylor Swift, Drake e The Weeknd, revelou que seu novo projeto musical foi algo que sempre desejou em realizar e começou a ser produzido na mesma época que teve graves problemas de saúde.
"Esse meu álbum novo... eu tinha o desejo de fazer com o ritmo de funk. É o que sempre sonhei em fazer. Comecei a me dedicar no ano passado, mas nunca tinha tido a oportunidade de criar algo do tipo na minha carreira internacional. Ele será inteiro em inglês, espanhol e no ritmo do funk. Os clipes são de cultura brasileira, o povo já me viu nas ruas gravando alguns", revelou.
No entanto, a brasileira, mesmo com um ano recorde em presença em prêmio nacionais e internacionais, precisou olhar com mais atenção para o seu corpo. Anitta teve que ficar internada por conta de uma cirurgia de endometriose, mas no bate-papo revelou que não foi esse o motivo de retorno ao hospital - e não expôs exatamente o que estava a deixando doente.
"Ano passado passei por vários problemas de saúde, cheguei a pensar que eu fosse morrer, uma coisa de louco. De ficar em hospital e não sair mais. Foi uma coisa atrás da outra. A gente já estava desesperado", contou, em sequência revelando que tinha uma viagem marcada para escalar o Monte Everest, no Nepal, mas que recebeu orientações médicas de que sua saúde estava muito frágil.
"Eu ia escalar o Everest, mas conversei com os médicos e eles falaram que eu estava muito doente. Só que eu falei: 'Gente, estou aqui, andando, falando, não estou muito doente'. E fui. Ninguém sabia dizer o que eu tinha, uma coisa bem inexplicável. Tudo na minha vida é muito louco", disse.
Falando sobre projetos no exterior, comentou sobre sua personagem na 7ª temporada da série espanhola Elite, da Netflix, e que está fazendo testes para novos trabalhos do audiovisual, mas nos idiomas em inglês e espanhol, onde ela diz ter mais oportunidades. "A personagem é bacana, tem um espaço legal. Só que não é nada gigante porque não queria me arriscar numa coisa muito grande que ainda não tenho experiência. Não tinha muito tempo de preparo e começamos devagar", compartilhou.
Ela comentou também a respeito da repercussão polêmica de um clipe que gravou no Rio de Janeiro e que teve algumas cenas vazadas - e em uma delas, a cantora aparecia simulando fazer sexo oral.
"Não entendo por que deu o que falar. Porque quando o povo vê filme e tem esse tipo de cena, ninguém fala nada. Só porque viu a gravação, falam: 'nossa, essa Anitta'. No final das contas, sou uma artista que luta contra a hipocrisia, para ser bem sincera. Tipo as coisas das plásticas, quando eu fiz. O povo fala: 'Uau, que absurdo'. E, hoje em dia, todo mundo faz. Agora está na moda falar", ela disse, ressaltando que foi "a primeira artista a ser cancelada e destruída publicamente".
Expondo o desejo de gravar com a dupla brasileira Anavitória, a famosa revelou que tem mais um projeto documental a caminho - ela já tem Vai Anitta (2018) e Anitta, Made in Honório (2020), ambos disponíveis na Netflix.
"Comecei a gravar com uma ideia completamente diferente e estamos apresentando para as plataformas de streaming. E ainda não está pronto porque é uma ideia tão diferente que está difícil encontrar alguém que execute bem. A Alice Braga [atriz e diretora brasileira] está envolvida, mas por conta de agenda não conseguimos continuar. Precisava de uma pessoa que ficasse 24 horas por dia respirando o mesmo oxigênio que o meu (...) Quero mostrar a Larissa na visão de outra pessoa", revelou.
Assista à entrevista completa de Anitta no Quem Pode, Pod.