Imagine, de repente, perder o emprego dos sonhos. O que fazer? No caso de Márcia Witczak, ela decidiu sonhar outras coisas após ser dispensada pela Globo em abril de 2023. Foram duas décadas e meia de trabalho na sede da emissora em Brasília.
“Todo dia me perguntam: você está onde agora??? Tô comigo mesma, minha gente. E estou muito bem, obrigada!”, relatou pouco depois da mudança na carreira.
Tal questionamento do público, ainda que compreensível, não deve ser agradável de ouvir. A maioria das pessoas acredita que a vida de um jornalista da Globo acaba quando ele é demitido. Grande engano.
Muitos comunicadores que deixaram o canal involuntariamente nos últimos anos conseguiram se reinventar. Márcia Witczak passou a comandar o ‘Pod JK’, podcast sobre personalidades do Distrito Federal.
Além disso, apresenta os boletins do ‘Brasília Independente’, tradicional festival de música que ela cobria em seus tempos de editora de cultura em telejornais da Globo.
A jornalista, de 53 anos, se juntou a outros demitidos do canal da família Marinho que encontraram na internet uma boa oportunidade, sem depender de nova vaga na televisão. Cecília Flesch, Leila Sterenberg, Fernando Rocha, Flávia Jannuzzi e Eduardo Tchao também estão à frente de podcasts.
