No seriado ‘Barrados no Baile’, produzido entre 1990 e 2000, Tori Spelling viveu Donna Martin, filha de um médico e uma socialite de Beverly Hills, o enclave de milionários e famosos ao lado de Los Angeles.
Na vida real, a atriz era muitas vezes mais rica do que sua personagem. Filha de Aaron Spelling, produtor da série que virou febre entre os jovens, ela morava em uma mansão em estilo francês com 123 cômodos.
Cresceu como uma princesa, ou melhor, uma verdadeira ‘patricinha de Beverly Hills’. Tudo mudou quando teve uma briga com o pai e se afastou também da mãe e do irmão.
Sem mesada, Tori passou a viver com o pouco dinheiro que tinha economizado dos cachês de sua carreira irregular após ‘Barrados no Baile’. A quantia foi insuficiente para manter o alto padrão de vida.
Quando Aaron Spelling morreu, em 2006, a atriz já estava quase sem nada. Para surpresa dela, sua herança foi de apenas 800 mil dólares, uma ninharia perto do patrimônio de 600 milhões de dólares deixado pelo bem-sucedido executivo de Hollywood. O pouco dinheiro destinado à filha teria sido motivado pela mágoa.
Hoje, separada e com 5 filhos, a ex-estrela da TV norte-americana vive em um trailer, não tem emprego fixo e recebe uma pequena ajuda de sua mãe, a escritora Candy Spelling, 77 anos, para comprar comida.
Sem perspectivas, a única chance de Tori retomar a vida confortável dos bons tempos é ser incluída no testamento dela. Nos Estados Unidos, a lei permite que os pais não deixem nada do patrimônio para os filhos.
Candy possui bens e investimentos equivalentes a R$ 3 bilhões. Teoricamente, Tori receberia a metade, e seu irmão, Randy, os outros 50%. Mas, por declarações da viúva de Aaron Spelling criticando a filha na imprensa, tudo indica que a Donna de ‘Barrados no Baile’ vai herdar bem menos do que gostaria. Ou, quem sabe, não veja 1 centavo sequer.