Destaque nas novelas ‘Negócio da China’ e ‘Aquele Beijo’, e no seriado ‘Brasil a Bordo’, da Globo, a atriz Maria Vieira usou o Facebook para se manifestar contra a visita de Lula a seu país, Portugal.
“Pela primeira vez desde há já várias décadas, sairei à rua no dia 25 de Abril, não para comemorar esse dia de má memória para tantos milhares de portugueses que tiveram as suas vidas destruídas e que viram o seu país consumido pelo socialismo e pelo comunismo, (...) mas sim para protestar contra a vinda do Maior Ladrão da História do Brasil - Inácio Lula da Silva”, escreveu.
Em outro trecho do post, a artista criticou o primeiro-ministro de Portugal e o canal de TV da família Marinho.
“... uma visita que foi implorada e promovida (assim como em grande parte financiada com os impostos dos contribuintes portugueses) pelo governo mentiroso, incompetente e corrupto de António Costa que parece venerar o ex-presidiário que foi empurrado para a presidência do Brasil, fruto de um processo eleitoral fraudado pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro com a massiva colaboração da maioria dos ‘media’ canarinhos, chefiados pela TV Globo!”
Maria Vieira é deputada municipal pelo Chega, partido de direita que organizou o protesto contra o presidente brasileiro realizado diante da Assembleia da República, em Lisboa, nesta terça-feira (25). Na tribuna, o discurso do petista foi interrompido por gritos de parlamentares conservadores.
Em junho de 2022, a atriz acusou a Globo de tê-la cortado do elenco de ‘Travessia’ por questão ideológica: ela sempre foi apoiadora de Jair Bolsonaro, um notório inimigo da emissora carioca. O papel de Inácia foi entregue a outra portuguesa, Noemia Costa.
Numa entrevista ao Sala de TV em janeiro do ano passado, Maria Vieira comentou o impacto do ativismo político em sua carreira artística.
“É óbvio que me sinto discriminada e acho que essa discriminação é por demais evidente tendo em conta que após me ter assumido publicamente como uma mulher e uma atriz conservadora e de direita, eu pura e simplesmente deixei de trabalhar e passei a ser ostracizada.”