Em setembro, Brigitte Bardot completará 90 anos. Maior símbolo sexual da França em todos os tempos, ela vive reclusa em sua propriedade chamada Ville La Madrague, em Saint-Tropez, no sul do país.
A atriz revelou o desejo de ser enterrada no jardim entre as árvores que rodeiam sua casa. Afirmou ainda que o local será transformado em um museu sobre sua história na sétima arte.
Afastada dos estúdios desde 1973, quando se rebelou contra a fama e a indústria do entretenimento, Bardot gastou boa parte da fortuna herdada de seus pais e acumulada pelos cachês como artista com o ativismo pró-animais.
Ainda assim, sites especializados em avaliar o patrimônio de famosos dizem que ela possui em bens cerca de 65 milhões de dólares, equivalentes a R$ 320 milhões. Um biógrafo da ex-musa disse que o valor seria “infinitamente menor”.
Brigitte teve um único filho, Nicolas, hoje com 64 anos. Foi criado apenas pelo pai após a separação do casal. O herdeiro de Bardot mora na Noruega e mantém relação distante com ela. A artista nunca disfarçou o desinteresse pela maternidade. O contato com os netos, que não falam francês, é raro.
Segundo a imprensa europeia, a estrela de clássicos como ‘E Deus Criou a Mulher’, ‘A Verdade’ e ‘Babette vai à Guerra’ deve deixar a maior parte do que tem para sua fundação que cuida de animais abandonados e maltratados.
“Gosto dos animais porque são as vítimas inocentes da crueldade humana, que não tem limites. Os animais dão tudo e não pedem nada. Os homens, ao contrário, pedem tudo e não dão nada”, declarou em rara entrevista.
Brigitte Bardot esteve duas vezes no Brasil em 1964, inclusive no réveillon de 65. Perseguida por paparazzi no Rio, encontrou refúgio em Búzios. Deu visibilidade internacional à então pequena vila de pescadores, onde foi inaugurada uma estátua em sua homenagem em 1999.
Na época de suas temporadas no litoral fluminense, ela namorava o franco-marroquino-brasileiro Bob Zagury, ex-jogador de basquete do Flamengo. Depois disso, a atriz teve outros namorados e se casou quatro vezes.