Quem convive com Carolina Dieckmann atrás das câmeras descreve a atriz como sensível, dócil e bem-humorada.
Diferentemente da fama de antipática, esnobe e inacessível. A imagem pública negativa, cultivada principalmente entre jornalistas, incomoda a artista.
“Até hoje, quando uma pessoa fala de antipatia e liga isso a mim, é uma dor. E essa dor que não tem cura”, disse no podcast ‘Quem Pode, Pod’.
“Quando uma pessoa me interpreta mal ou cria uma coisa comigo, uma barreira... Só vai curar no dia que ninguém mais falar sobre isso.”
No momento, Dieckmann interpreta a advogada e professora de direito Lumiar na nova novela das 19h, ‘Vai na Fé’.
A princípio, a personagem não é um exemplo de simpatia, o que pode reforçar o rótulo pejorativo que machuca Carolina.
Nos bastidores, colegas de elenco ouvidos pelo Sala de TV a descrevem como uma pessoa afável, sem traço de soberba.
No mesmo folhetim, Sheron Menezes exala carisma ao viver a mãe de família evangélica, vendedora de quentinhas e ex-Princesa do Funk Solange, a Sol.
A atriz carrega há anos a fama de metida e grossa, em linguagem popular. Ciente disso, ela apresentou uma explicação ao jornal ‘Extra’, em 2015.
“Não tenho filtro, falo tudo. Mas isso é bom porque eu sou sincera e real. Pode falar qualquer coisa de mim, mas dizer que menti, isso não pode.”
Sheron sinaliza não ter a intenção de mudar sua maneira de ser para tentar reverter a opinião dos desafetos.
“É muito difícil agradar a todo mundo. Eu já desisti, porque é impossível. Nem Jesus Cristo agradou. E, normalmente, quem pensa isso de mim, em outra oportunidade vê que estava errado.”
Para os fofoqueiros, Carolina Dieckmann e Sheron Menezes são ‘santas’ perto de Luana Piovani. Indiscutivelmente, é a famosa mais criticada e temida pelas palavras e atitudes.
Anos atrás, em uma entrevista ao canal do autor de novelas Aguinaldo Silva, a atriz comentou a respeito da má fama que a acompanha.
“Eu não lido bem com essa coisa de fazer ‘social’. Eu sou muito sincera”, explicou.
“Eu tenho apenas opiniões fortes e não me nego a expressá-las... O fato de eu me posicionar a respeito das questões faz com que as pessoas me definam polêmica.”
Piovani usou o exemplo da perda abrupta de um papel no remake ‘Anjo Mau’, de 1997, na Globo.
“Me tiraram da novela. A desculpa oficial foi que eu era alguém que desagregava. E, na verdade, era porque eu não baixava a cabeça para todos os absurdos que queriam que eu fizesse.”
Luana afirma causar boa impressão em quem respeita a sua personalidade. “Quando começo a fazer um trabalho, escuto gente da produção dizer ‘estava até tenso de trabalhar com você, e você é adorável’. Porque eu sou superfácil, mas sou virginiana, sou sistemática.”
Radicada em Portugal, a atriz de ‘A Mulher Invisível’ e ‘Dupla Identidade’ não tem contrato longo com nenhuma emissora. Prefere fechar acordos por obra certa para ter a liberdade de dizer “não” quando bem entender.