Em uma convenção de influenciadores, em São Paulo, Bianca Andrade anunciou um lançamento de sua marca Boca Rosa: um portal de notícias sobre tendências.
O projeto em desenvolvimento, ainda sem data de estreia, vai reunir conteúdo sobre beleza, saúde, moda e outros temas de interesse do público feminino.
Além disso, a influenciadora, de 28 anos, anunciou a ampliação de suas ações sociais voltadas à formação em empreendedorismo para mulheres de baixa renda.
Em relação à sua marca de maquiagem Boca Rosa Beauty, ela colhe os resultados positivos da paleta de sombra Pride (orgulho, em inglês), voltada ao público LGBTQIAPN+, lançada em junho, Mês da Diversidade. Parte da renda será revertida a casas de acolhimento a pessoas da comunidade.
Precursora do ‘economy creator’, a economia gerada por influenciadores, Bianca está há 12 anos produzindo conteúdo na internet. O apelido Boca Rosa surgiu com os frequentes tutoriais de batons dessa cor.
Há três anos, ela aceitou o desafio de participar do ‘BBB20’. Perdeu seguidores e foi massacrada na web por seu posicionamento no reality show. Foi vista como cúmplice dos ‘chernoboys’, como ficaram conhecidos alguns competidores com comportamento machista.
Cancelada pelos juízes da internet, Boca Rosa foi a primeira mulher eliminada da edição. O dano à sua imagem parecia irreversível. Após um tempo de recolhimento, chamado por ela de “ressaca moral”, ressurgiu com novos produtos e discurso ainda mais voltado à valorização das mulheres. Deu certo. Faturou R$ 120 milhões naquele ano.
Ainda que polêmica, sua rápida passagem pelo ‘Big Brother’ foi um excelente trampolim para voar mais alto. Hoje, a ex-moradora de favela é uma das influenciadoras mais ricas do país. Tornou-se um exemplo no mundo dos negócios. Inspira mulheres de todas as idades a ter mais autoestima e empreender.