Em vídeo numa rede social, a advogada Carolina Castro, prima do fotógrafo Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, desaparecido em Paris desde 26 de novembro, comentou informações passadas pela polícia à família.
“Foram analisadas as câmeras ali perto daquele restaurante onde foi encontrado o celular do Flávio, e foi verificado que o próprio Flávio deixou o celular dele no vaso de plantas”, diz. O estabelecimento é o Les Ondes, no 16º distrito da cidade.
“Posteriormente, ele se direcionou para uma das margens do rio Sena. Lá, ele permaneceu por um período de tempo”, conta. Uma câmera de monitoramento urbano capturou a imagem do mineiro no local.
“Não há dúvida de que era ele que estava lá.” O dispositivo faz constantes giros de 360 graus. “Em uma dessas rotações, quando girou e focou no lugar onde o Flávio estava, ele não se encontrava mais lá.”
Carolina Castro relata que a investigação verificou outras câmeras na região. “Foi analisado se ele poderia ter ido para um lado, para o outro, para trás, e não foi achada nenhuma imagem daquele período.”
A advogada afirma que a família “não tem uma certeza, não tem uma conclusão” sobre o destino do fotógrafo. “Temos que entregar para Deus, para que Deus ilumine as autoridades para que a gente tenha uma resolução”, diz. “A gente ainda tem esperança.”
Conforme a coluna noticiou em 28 de dezembro, um amigo de Flávio, o pesquisador Rafael Basso, que liderou as buscas em Paris, apontou uma hipótese. "Considerando o local, não se descarta a possibilidade que ele tenha caído no Sena novamente. O caso permanece aberto e as buscas continuam sendo realizadas.”
O brasileiro desaparecido relatou ter sofrido uma primeira queda no rio na madrugada de 25 para 26 de novembro. Foi socorrido e, horas depois, deixou de se comunicar com familiares e amigos. A última imagem feita pela câmera de monitoramento foi na noite do dia 26.