Gabriela Pugliesi foi cancelada na web após fazer publicações em meio à tragédia com fortes chuvas enfrentada pelo Estado da Bahia. A influenciadora comentou um post em que aparece aguardando um helicóptero para conseguir sair da Bahia em direção a São Paulo. Internautas a acusaram de usar a tragédia para promover um serviço aéreo e não ter compaixão com as vítimas. Nesta segunda-feira, 13, ela usou as redes sociais para se defender e explicar o ocorrido.
"Realmente tive que voltar para São Paulo porque tenho responsabilidades para cumprir como profissional. Eu não 'abandonei' a Bahia e jamais sobrevoaria locais afetados pelas fortes chuvas para promover uma empresa de táxi aéreo, como foi disseminado de forma maldosa e equivocada", escreveu no recurso Stories de seu Instagram.
"Muito triste com a situação da Bahia. Me corta o coração ver o lugar que eu tanto amo, e de onde vim, nessa situação. Vocês também sabem que eu estou morando esse ano metade do tempo na Península de Maraú. Na sexta-feira tive que ir embora para cumprir uma agenda de trabalho e não deixar pessoas em São Paulo na mão. Mal sabia eu que a situação se agravaria ainda mais na Bahia. Eu sempre farei tudo para ajudar e dar suporte a todos que precisam, principalmente diante de uma fatalidade como essa. Ajudo no offline (sem postar e me autopromover por meio disso). Esse é meu jeito", completou.
A empresa que prestou o serviço aéreo para Pugliesi também se manifestou. Eles negaram publicidade com o caso e lamentaram a tragédia com as chuvas. "Salientamos que, assim como todos que contratam os nossos serviços e acima de qualquer parceria e publicidade, a passageira é cliente da nossa empresa e deve ser atendida como tal", diz a Henrimar Helicópteros em nota.
Chuvas atingem Bahia e Minas
Com municípios ainda isolados e milhares de desalojados e desabrigados, a Bahia e Minas Gerais ainda tentam mapear os maiores danos causados pelas fortes chuvas da última semana. O presidente Jair Bolsonaro sobrevoou uma região afetada na Bahia na manhã de domingo, 12, e informou que irá liberar FGTS para as famílias atingidas.
Em Minas Gerais, ao menos 8.720 pessoas ficaram desalojadas ou desabrigadas em 30 municípios desde a terça-feira, 7, segundo a Defesa Civil Estadual. O balanço aponta o registro de uma morte, em Engenheiro Caldas. Além disso, um bebê de dois anos foi soterrado em Pescador na quarta-feira, 8.
Na Bahia, as informações sobre os impactos estão ainda fragmentadas em dezenas de municípios de pequeno porte. Em Teixeira Freitas (BA), sobrinhos de 4 e 9 anos e o tio morreram após um deslizamento na quarta-feira, 8.
* Com informações do Estadão Conteúdo