Câncer de Fátima Bernardes vai voltar? Médica analisa quadro da jornalista

Câncer de Fátima Bernardes foi no endométrio e exigiu uma cirurgia; saiba o estado de saúde da famosa

26 mar 2025 - 15h52
(atualizado às 15h58)
Câncer de Fátima Bernardes vai voltar? Jornalista foi curada em tempo recorde
Câncer de Fátima Bernardes vai voltar? Jornalista foi curada em tempo recorde
Foto: Reprodução/Globo / Contigo

Fátima Bernardes relembrou sua luta contra o câncer no endométrio ao participar da estreia do podcast da cantora Luiza Possi. Em 2020, ela foi diagnosticada com a doença após fazer uma ultrassonografia no consultório de sua ginecologista. A jornalista passou por uma cirurgia e se curou tempo depois, mas o tumor pode voltar?

Segundo a médica ginecologista Dra. Fernanda Torras, é possível que diagnósticos recentes voltem a aparecer: "A sobrevida em 5 anos para os tumores recentemente detectados é de 95%. O acompanhamento será realizado por alguns anos, com exames de rotina, acompanhamento e o tempo de seguimento será determinado para cada estágio".

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Por esse motivo, a ex-Globo terá que seguir fazendo exames e consultas de rotina: "Para todos os pacientes esse acompanhamento será seguido. O incentivo a dieta, manutenção de peso e estilo de vida regrado será feito neste acompanhamento. Taxa de cura altíssima".

Como é o câncer no endométrio?

O câncer se desenvolve na camada uterina interna, o endométrio, e costuma ser comum em pessoas da faixa etária de Fátima Bernardes. "Este câncer acontece com maior frequência após os 50 anos, com maior incidência na faixa etária dos 60 anos", disse a profisisonal.

Ainda segundo ela, "os sintomas podem variar desde assintomáticos e detecção pela ultrassonografia transvaginal de rotina, até sangramento irregular ou sangramentos após a menopausa".

Fatores de risco

Torras salienta que há perfis médicos mais propensos a desenvolver o câncer no endométrio: 

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  • mulheres nulíparas (sem filhos)
  • obesidade
  • dieta rica em gorduras saturadas
  • reposição hormonal da menopausa somente com estrogênios, quem contraposição da progesterona (mulheres que tem útero devem receber reposição hormonal combinada)
  • síndromes estrogênicas como Síndrome dos ovários policísticos
  • mulheres hipertensas
  • mulheres com antecedente de biópsias com hiperplasia de endométrio
  • algumas síndromes genéticas familiares (mutações genéticas familiares cujos familiares apresentaram câncer de mama e ovário, por exemplo)

O tratamento

A profissional ainda explicou que esse tipo de câncer possui uma taxa de cura muito alta, o que despreocupa o paciente: "A maioria dos tumores de endométrio são detectados em estágios iniciais e a taxa de cura chega a 90% quando detecção precoce".

E acrescentou: "O tratamento, a depender do estágio, pode incluir cirurgia (geralmente o principal tratamento), radioterapia, quimioterapia e tratamento hormonal e imunoterapia".

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