Os fofoqueiros palacianos não falam de outra coisa. Charles III estaria decidido a castigar seu irmão Andrew.
Os dois nunca foram amigos. A relação degringolou após o envolvimento do príncipe em escândalo sexual nos EUA.
Ele foi acusado de fazer sexo com uma menor de idade e ser cliente de um esquema de tráfico de mulheres e pedofilia.
Para se livrar de um julgamento que poderia torná-lo o primeiro membro da realeza britânica atrás das grades, fez um acordo extrajudicial.
Com a ajuda financeira da rainha Elizabeth, pagou o equivalente a R$ 80 milhões à principal vítima.
Charles ficou furioso com o constrangimento imposto à monarca e a fortuna tirada da herança para salvar o irmão da cadeia.
Quando ainda era o herdeiro do trono, fez pressão para que Andrew fosse banido da família real. A mãe deles não aceitou.
O príncipe encrenqueiro perdeu títulos e honras, mas conseguiu manter alguns privilégios e seu lugar na linha sucessória ao trono.
Agora, passado o luto oficial pela morte de Elizabeth II, Charles planeja agir contra Andrew.
Desejava despejar o irmão mulherengo de Royal Lodge, um palácio rural de 30 quartos perto do Castelo de Windsor.
Andrew mora lá desde 2004, quando arrendou a propriedade da família por um valor irrisório. Sua ex-mulher, Sarah Ferguson, também vive ali.
O testamento da monarca frustrou Charles. Elizabeth determinou que seu filho continue a desfrutar do contrato de arrendamento até morrer.
Segundo tabloides de Londres, o foco do rei passou a ser as duas filhas de Andrew.
Ele estaria disposto a retirar o título de princesa de Beatrice, 34 anos, e Eugenie, 32. Rebaixaria ambas a ‘lady’ (dama), tratamento inerente à filha de um nobre.
Recentemente, a rainha da Dinamarca, Margarida II, anunciou que vai transformar quatro netos em ex-príncipes na virada do ano. Tal atitude teria incentivado Charles.
A possível mudança de status nobiliárquico das sobrinhas do rei pode tirar delas alguns direitos, como ajuda para despesas e o esquema de segurança.
Pobres Beatrice e Eugenie... Poderão pagar o pato pelos erros do pai fanfarrão.
Independentemente da vingança fraterna, Charles III quer reduzir os custos da Coroa para fazer o clã real ser menos oneroso ao contribuinte.
Com isso, pretende ser visto como um monarca consciente da dura realidade do mundo e, de quebra, aumentar sua popularidade.