O pesquisador Rafael Basso, amigo do fotógrafo Flávio de Castro Sousa e líder do grupo de busca, rebateu a acusação de que age com “passividade” diante da demora da polícia francesa em obter e repassar informações sobre o desaparecimento do brasileiro.
Em vídeo, ele afirmou ter havido avanços, com o alerta da Interpol e maior espaço na imprensa de Paris. O jornal ‘Le Parisien’ e a emissora de TV BFM passaram a cobrir o caso do mineiro sumido desde 26 de novembro. Há também maior apoio de autoridades brasileiras em contato com a Embaixada na França.
O mistério sobre o paradeiro de Flávio gira em torno de algumas perguntas:
Ele caiu acidentalmente no Rio Sena quando visitava a Île aux Cygnes ou o incidente teve outro motivo?
Por que ele ficou tanto tempo na água? Estava sem celular para pedir ajuda aos bombeiros ou a algum amigo?
Qual foi a “besteira” que fez, após consumir álcool, segundo relatou em mensagem no WhatsApp?
Como o celular de Flávio foi parar em um vaso de plantas perto do restaurante Les Ondes, no 16º distrito de Paris, bem distante do apartamento onde estava hospedado, no 13º distrito (a cerca de 40 minutos de metrô)?
Com quais outras pessoas ele conversou pelo app de mensagens nas horas anteriores ao desaparecimento? (Pelo que se sabe, o celular ainda não foi desbloqueado.)
Existe ainda a dúvida sobre quando a polícia parisiense vai comentar a respeito das câmeras do edifício onde Flávio de Castro Sousa ficou e daquelas instaladas nos possíveis trajetos feitos por ele na região.
A cada dia, a angústia de parentes e amigos aumenta – e o enigma parece mais complexo.