A modelo Cintia Dicker, de 37 anos, desabafou na quinta-feira, 16, ao comentar o estado de algumas doações feitas às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. Segundo ela, muitos itens estão sujos ou sem condições de uso.
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"A gente está separando. Pessoal, vocês gostariam de receber essas coisas para os filhos de vocês? Sujo, manchado, calcinhas e sutiãs usados. Não vamos levar, tá? Então, pensem com carinho. Vocês têm que dar o que gostariam de receber, que vocês colocariam nos filhos de vocês também", disse ela, em vídeo compartilhado a partir do recurso stories do Instagram.
No mesmo dia, horas depois, Cintia Dicker compartilhou listas de medicamentos que estão em falta no Sul. "Nos próximos a gente não vai mais aceitar roupa nem sapatos. Só se tiverem casacos novinhos, em boas condições, que sejam cheirosos, limpinhos, porque vão chegar lá e as pessoas não têm como lavar as roupas. Vou colocar aqui em coisas que estão precisando muito e vamos focar", finalizou.
Cintia Dicker e sua ajuda ao RS
A modelo estava com viagem fechada para participar do Festival de Cinema de Cannes, na França. Porém, trocou o tapete vermelho pelo evento beneficente em prol do Sul que ocorreu na terça-feira, 14. A terceira edição do evento Pulsar reuniu várias personalidades de destaque, na passarela e na primeira fila, na Bienal de São Paulo. Entre as famosas que desfilaram estava a modelo e empresária Cíntia Dicker.
Nas redes sociais, a modelo chegou a ganhar uma declaração do marido, Pedro Scooby, pela escolha. "Com todo respeito a quem foi [para o festival de Cannes], até porque cada um está no seu corre diário de trabalhar e não deixar a peteca cair.... mas muito orgulho da minha mulher, que cancelou a ida para trabalhar em Cannes para ficar enchendo caminhões de doações para o Rio Grande do Sul", escreveu.
Gaúcha de Campo Bom, no último Domingão com Huck, dedicado às vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul, Cíntia não conteve as lágrimas ao comnetar de sua família, que mora em uma das regiões afetadas. "Cedemos a casa para colocar os móveis de quem precisava, a casa da minha tia está cheia de gente que ela foi colocando para dentro".